terça-feira, 22 de junho de 2010
Fim do Ano Sacerdotal
Na palavra sacerdócio esconde-se a audácia de Deus que se serve de um pobre homem a fim de ser, através dele, presente para os homens e de agir a seu favor. Bento XVI na homilia da Missa que encerrou o Ano Sacerdotal
(11/6/2010) Deus cuida pessoalmente de mim, de nós, da humanidade. Os padres hão-de ser também pessoas que cuidam pessoalmente dos homens, tornando palpável esta preocupação e cuidado de Deus. - Reflexões de Bento XVI, na densa e intensa homilia da Missa de conclusão do Ano Sacerdotal, nesta solenidade do Coração de Jesus, na Praça de São Pedro. O Papa recordou que esta iniciativa se propunha ajudar a “compreender novamente a grandeza e a beleza do ministério sacerdotal”.
O sacerdócio não é simplesmente uma “função”, mas um sacramento – advertiu Bento XVI.
“Deus serve-se de um pobre homem a fim de ser, através dele, presente para os homens e de agir a seu favor. Esta audácia de Deus, que se confia ele próprio a seres humanos; que, embora conhecendo as nossas debilidades, retém homens capazes de agir e de estarem presentes em vez dele – esta audácia de Deus é a coisa verdadeiramente grande que se esconde na palavra sacerdócio”.
Com o Ano Sacerdotal – sublinhou o Papa – “ desejávamos reavivar a alegria pelo facto de Deus estar assim tão perto e gratidão pelo facto de Ele se confiar à nossa debilidade; pelo facto de Ele nos conduzir e manter dia após dia”. Era de esperar que este novo brilhar do sacerdócio não agradaria ao “inimigo”… E assim foi: precisamente neste ano de alegria para o sacramento do sacerdócio, vieram à luz os pecados de sacerdotes – sobretudo o abuso em relação aos pequenos, onde o sacerdócio como tarefa do desvelo de Deus a bem do homem se transforma no exacto contrário…
“Também nós pedimos insistentemente perdão a Deus e às pessoas envolvidas, ao mesmo tempo que queremos prometer fazer todo o possível para que tal abuso nunca mais volte a suceder”.
No final da celebração, Bento XVI saudou em diferentes línguas os padres presentes, vindos dos quatro cantos da terra. Esta a sua saudação em português:
“Queridos sacerdotes dos países de língua oficial portuguesa, dou graças a Deus pelo que sois e pelo que fazeis, recordando a todos que nada jamais substituirá o ministério dos sacerdotes na vida da Igreja. A exemplo e sob o patrocínio do Santo Cura d’Ars, perseverai na amizade de Deus e deixai que as vossas mãos e os vossos lábios continuem a ser as mãos e os lábios de Cristo, único Redentor da humanidade. Bem hajam!”
Fonte: http://www.radiovaticana.org/POR/Articolo.asp?c=400025
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