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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tríduo da memória de Santa Escolástica Parte 1



Dia 10 de fevereiro a igreja celebra Santa escolástica. Por isso estou preparando este tríduo em que junto à esperiência de Deus que fez escolástica possamos aprofundar a nossa fé e melhorara a nossa própria experiência.


Escolástica nasceu em 480 dC e era irmã gêmea de São Bento de Núrsia, fundador da Ordem dos Beneditinos. Quase nada é conhecido sobre ela a não ser algumas passagens escritas pelo Papa São Gregório Magno, um grande estudioso dos santos. Em seus “Diálogos” ele destaca Escolástica como dedicada a Deus desde pequena e descreve que quando Bento estabeleceu seu monastério em Monte Cassino, ela fundou um convento em Plombariola, cerca de 7 km de distancia ao sul. O convento é tido como sendo sob a direção de Bento e sua Regra, assim ela é considerada a primeira freira beneditina.

As regras das duas casas eram praticamente as mesmas e eram proibidos de entrarem, um na casa do outro.

Apenas se encontravam uma vez por ano para discutir as matérias espirituais de grande importância para ambos, ela teria ajudado a ele a escrever a “Regra de São Bento”, que é seguida até hoje pelos beneditinos.

Gregório conta que no último encontro dos dois, eles passaram o dia em conforto mútuo e Bento sabia que seria a última vez que estariam juntos na terra. Escolástica também havia pressentido que seria seu último dia com ele, e pediu, então, que ele passasse a tarde e parte da noite com ela. Bento rispidamente recusou, por não querer quebrar a sua própria regra que proibia, sem um motivo de força maior, passar uma noite fora do monastério. Santa Escolástica chorou copiosamente e colocando sua cabeça sobre uma mesa pediu a Deus que a ajudasse e repentinamente uma forte tempestade desabou sobre o local, impedindo Bento e seus companheiros de retornarem ao mosteiro.

Disse Bento, na ocasião:

“Deus todo poderoso, perdoai minha irmã pelo que ela fez.”

Escolástica retrucou:

“Eu pedi um favor a você e você recusou, assim, eu pedi a Deus e ele não recusou. Ele me concedeu o que pedi!”

Logo após seu retorno a Monte Cassino, Bento teve uma visão da alma de Escolástica saindo de seu corpo na forma de uma pomba. Ela veio a falecer três dias depois, em 543. Ele colocou seu corpo em uma tumba que havia preparado para si próprio e deu ordem para que ele também fosse ali enterrado. As relíquias dela foram trasladadas pelo monge Adrevaldo para um Santuário na Igreja de São Pedro em Le Mans, França. Isto teria sido feito quando as relíquias de São Bento foram trasladadas para Fleury. Em 1562 o santuário foi preservado da destruição pelos Huguenotes.

Alguns dizem que nós devemos pedir a Deus somente coisas importantes, mas o amor de Deus é tão grande que Ele nos dá todas as boas coisas que desejamos. Ele ouve nossas preces, nossos louvores e nossos agradecimentos. Nada é tão grande ou trivial para Deus. Santa Escolástica é obviamente uma daquelas que aprendeu a lição do amor de Deus ao pedir a ele uma tempestade no momento certo.

Na arte litúrgica da Igreja, Santa Escolástica é mostrada como uma freira segurando um crucifixo; ou 2) mostrada com Santa Justina de Pádua; ou 3) recebendo o véu de São Bento; ou 4) com sua alma deixando o corpo como uma pomba; ou 5) com uma pomba a seus pés ou; 6) ajoelhada junto a cela de São Bento.

Ela é invocada contra tempestades e é a padroeira de Monte Cassino.
[Fonte: http://gentedefe.com/quemmeseguroufoideus/2010/02/10/santa-escolastica/]

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