terça-feira, 29 de junho de 2010
Luís Martin e Zélia Guérin
Luís Martin (1823-1894) e Zélia Guérin (1831-1877)
Ele era relojoeiro; ela rendeira: de origem burguesa, santos por eleição. São eles: Luís Martin (1823-1894) e Zélia Guérin (1831-1877) os pais de Teresa do Menino Jesus. É o segundo casal de esposos depois de Luís e Maria Beltrame Quattrocchi, beatificados em 2001 por João Paulo II que é elevado às honras dos altares.
Ambos eram filhos de militares e foram educados num ambiente disciplinado, severo, muito rigoroso e marcado por um certo jansenismo ainda rastejante na França da época. Os dois receberam uma educação de cunho religioso: nos Irmãos das escolas cristãs, Luís; nas Irmãs da adoração perpétua, Zélia. Ao terminar os estudos, no momento de escolher o próprio futuro, Luís orientou-se para a aprendizagem do ofício de relojoeiro, não obstante o exemplo do pai, conhecido oficial do exército napoleónico. Zélia, inicialmente, ajudava a mãe na administração da loja de família. Depois, especializou-se no "ponto de Alençon" na escola que ensina a tecer rendas. Em poucos anos os seus esforços foram premiados: abriu uma modesta fábrica para a produção de rendas e obteve um discreto sucesso.
Ambos nutrem desde a adolescência o desejo de entrar numa comunidade religiosa. Ele experimentou pedir para ser admitido entre os cónegos regulares de Santo Agostinho do hospício do Grande São Bernardo nos Alpes suíços, mas não foi aceite porque não conhecia o latim. Também ela tenta entrar nas Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, mas compreende que não é a sua estrada.
Durante três anos Luís vive em Paris, hóspede de parentes, para aperfeiçoar a sua formação de relojoeiro. Naquele período foi submetido a muitas solicitações por parte do ambiente parisiense impregnado de impulsos revolucionários. Aproximou-se até de uma associação secreta, mas afastou-se imediatamente. Insatisfeito com o clima que se respirava na capital, transferiu-se para Alençon, onde iniciou a sua actividade, conduzindo até à idade de 32 anos um estilo de vida quase ascético. Entretanto, Zélia, com a receita da sua empresa, manteve toda a família, vendendo rendas para a alta sociedade parisiense. O encontro entre os dois acontece em 1858 na ponte de São Leonardo em Alençon. Ao ver Luís, Zélia percebeu distintamente que ele seria o homem da sua vida.
Após poucos meses de noivado, casam. Conduzem uma vida conjugal no seguimento do Evangelho, ritmada pela missa quotidiana, pela oração pessoal e comunitária, pela confissão frequente, pela participação na vida paroquial. Da sua união nascem nove filhos, quatro dos quais morrem prematuramente. Entre as cinco filhas que sobreviveram, está Teresa, a futura santa, que nasceu em 1873. As recordações da carmelita sobre os seus pais são uma fonte preciosa para compreender a sua santidade. A família Martin educou as suas filhas a tornar-se não só boas cristãs mas também honestas cidadãs. Aos 45 anos Zélia recebe a terrível notícia de que tinha um tumor no seio. Viveu a doença com firme esperança cristã até à morte ocorrida em Agosto de 1877.
Com 54 anos, Luís teve que se ocupar sozinho da família. A primogénita tem 17 anos e a última, Teresa, tem 4 e meio. Então, transferiu-se para Lisieux, onde morava o irmão de Zélia. Deste modo, as filhas receberam os cuidados da tia Celina. Entre os anos de 1882 e 1887 Luís acompanhou as três filhas ao carmelo. O sacrifício maior para ele foi afastar-se de Teresa que entra para as carmelitas com apenas 15 anos. Luís foi atingido por uma enfermidade que o tornou inválido e que o levou à perda das faculdades mentais. Foi internado no sanatório de Caen. Morreu em Julho de 1894.
Fonte: http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/2008/ns_lit_doc_20081019_martin-guerin_po.html
Tesouro Espiritual
domingo, 27 de junho de 2010
Nossa Amada Mãe de Deus
A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada a partir de 1870 e espalhou-se por todo o mundo. Trata-se de uma pintura do século XIII, de estilo bizantino. Segundo a tradição, foi trazida de Creta, Grécia, por um negociante. E, desde 1499, foi honrada na Igreja de São Mateus in Merulana..
Em 1812, o velho Santuário foi demolido. O quadro foi colocado, então, num oratório dos padres agostinianos. Em 1866, os redentoristas obtiveram de Pio IX o quadro da imagem milagrosa. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi colocada na Igreja de Santo Afonso, em Roma. De semblante grave e melancólico, Nossa Senhora traz no braço esquerdo o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz. Ela é a Senhora da morte e a Rainha da Vida, o Auxílio dos cristãos, o Socorro seguro e certo dos que a invocam com amor filial.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
10 Razões para viver a castidade no namoro
1. A pureza ajuda a ter uma boa comunicação com seu (sua) namorado (a).
Quando um casal de namorados vive a abstinência sexual, sua comunicação é boa porque não se concentram somente no prazer, mas na alegria de compartilhar pontos de vista e experiências; além disso, suas conversas são mais profundas. Por outro lado, a intimidade física é uma forma fácil de se relacionar, mas ofusca outras formas de comunicação. É um modo de evitar o trabalho que supõe a verdadeira intimidade emocional, como falar de temas pessoais e profundos, além de conhecer as diferenças básicas que existem entre ambos.
2. Cresce o lado amistoso do relacionamento.
A proximidade física pode fazer com que os jovens pensem estar emocionalmente próximos, quando, na verdade, não o estão. Um relacionamento romântico consiste essencialmente em cultivar uma amizade e não há amizade sem diálogo e sem compartilhar interesses. A conversa cria laços de amizade e ajuda um a descobrir o outro, a conhecer seus defeitos e qualidades. Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quando se conhecem em profundidade, se desencantam. Muitas vezes, nem sequer chegam a se conhecer porque não foram amigos, somente namorados com direitos.
3. Existe um melhor relacionamento com os pais de ambas as famílias.
Quando o homem e a mulher se respeitam mutuamente, amadurece o carinho e melhora a amizade com os pais de ambos. Geralmente, os pais de família preferem que seus filhos solteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quando sabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados. Quando um casal sabe que deve esconder suas relações sexuais, cresce a culpa e o estresse. Os jovens que vivem a pureza se relacionam mais cordialmente com os próprios pais e com os pais do (a) namorado (a).
4. As relações sexuais têm o poder de unir duas pessoas com força e podem prolongar uma relação pouco sã, baseada na atração física ou na necessidade de segurança.
Uma pessoa pode se sentir “presa” a um relacionamento do qual gostaria de sair porque – no fundo – não o deseja, mas não sabe como fazer. Uma pessoa casta pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que o ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no aspecto físico.
5. Estimula a generosidade contra o egoísmo.
As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação, inclinam o casal a sentir-se em concorrência com outras pessoas que podem chamar a atenção do (a) namorado (a). Estimulam a insegurança e o egoísmo porque o fato de começar a entrar em intimidade convida a pedir mais e mais.
6. Há menos risco de abuso físico ou verbal.
O sexo, fora do casamento, pode se associar à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência de agressão física entre casais que convivem sem compromisso do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e menos egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza do que naqueles que se deixam levar pelas paixões.
7. Aumenta o repertório de modos de demonstrar afeto.
Os namorados que vivem a abstinência encontram detalhes “novos” para demonstrar afeto e contam com iniciativas e ideias para passar bem e demonstrar mutuamente seu carinho. O namoro se fortalece e eles têm mais oportunidades de se conhecer no que diz respeito à personalidade, aos costumes e à maneira de manter um relacionamento.
8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento.
As pesquisas têm demonstrado que os casais que já viveram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do que os que não fizeram essa experiência.
9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos.
Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vinculam fortemente o casal. Então, se houver uma ruptura, será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimas e decidirem se separar, o processo será menos doloroso.
10. Você se sentirá melhor como pessoa.
Os adolescentes sexualmente ativos frequentemente perdem a autoestima e admitem viver com culpas. Quando decidem deixar de lado a intimidade física e viver castamente, sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso, melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Com o sexo não se deve jogar. Quando alguém o pressionar dizendo: “Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais”, uma boa resposta seria: “Isso é justamente o que me preocupa. Prefiro me conservar para alguém que vai me querer toda a minha vida”.
Por: Martha Morales
Fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=11910
Quando um casal de namorados vive a abstinência sexual, sua comunicação é boa porque não se concentram somente no prazer, mas na alegria de compartilhar pontos de vista e experiências; além disso, suas conversas são mais profundas. Por outro lado, a intimidade física é uma forma fácil de se relacionar, mas ofusca outras formas de comunicação. É um modo de evitar o trabalho que supõe a verdadeira intimidade emocional, como falar de temas pessoais e profundos, além de conhecer as diferenças básicas que existem entre ambos.
2. Cresce o lado amistoso do relacionamento.
A proximidade física pode fazer com que os jovens pensem estar emocionalmente próximos, quando, na verdade, não o estão. Um relacionamento romântico consiste essencialmente em cultivar uma amizade e não há amizade sem diálogo e sem compartilhar interesses. A conversa cria laços de amizade e ajuda um a descobrir o outro, a conhecer seus defeitos e qualidades. Alguns jovens se deixam levar por paixões e, depois, quando se conhecem em profundidade, se desencantam. Muitas vezes, nem sequer chegam a se conhecer porque não foram amigos, somente namorados com direitos.
3. Existe um melhor relacionamento com os pais de ambas as famílias.
Quando o homem e a mulher se respeitam mutuamente, amadurece o carinho e melhora a amizade com os pais de ambos. Geralmente, os pais de família preferem que seus filhos solteiros vivam a continência sexual e se sentem mal quando sabem que eles estão sexualmente ativos, sem estar casados. Quando um casal sabe que deve esconder suas relações sexuais, cresce a culpa e o estresse. Os jovens que vivem a pureza se relacionam mais cordialmente com os próprios pais e com os pais do (a) namorado (a).
4. As relações sexuais têm o poder de unir duas pessoas com força e podem prolongar uma relação pouco sã, baseada na atração física ou na necessidade de segurança.
Uma pessoa pode se sentir “presa” a um relacionamento do qual gostaria de sair porque – no fundo – não o deseja, mas não sabe como fazer. Uma pessoa casta pode romper com maior facilidade o vínculo afetivo que o ata ao outro, pois não houve uma intimidade tão poderosa no aspecto físico.
5. Estimula a generosidade contra o egoísmo.
As relações sexuais durante o namoro convidam ao egoísmo e à própria satisfação, inclinam o casal a sentir-se em concorrência com outras pessoas que podem chamar a atenção do (a) namorado (a). Estimulam a insegurança e o egoísmo porque o fato de começar a entrar em intimidade convida a pedir mais e mais.
6. Há menos risco de abuso físico ou verbal.
O sexo, fora do casamento, pode se associar à violência e a outras formas de abuso. Por exemplo, há duas vezes mais ocorrência de agressão física entre casais que convivem sem compromisso do que entre pessoas casadas. Há menos ciúme e menos egoísmo nos casais de namorados que vivem a pureza do que naqueles que se deixam levar pelas paixões.
7. Aumenta o repertório de modos de demonstrar afeto.
Os namorados que vivem a abstinência encontram detalhes “novos” para demonstrar afeto e contam com iniciativas e ideias para passar bem e demonstrar mutuamente seu carinho. O namoro se fortalece e eles têm mais oportunidades de se conhecer no que diz respeito à personalidade, aos costumes e à maneira de manter um relacionamento.
8. Existem mais possibilidades de triunfar no casamento.
As pesquisas têm demonstrado que os casais que já viveram juntos têm mais possibilidades de se divorciar do que os que não fizeram essa experiência.
9. Se você decidir terminar o namoro, doerá menos.
Os laços criados pela atividade sexual, por natureza, vinculam fortemente o casal. Então, se houver uma ruptura, será mais intensa a dor produzida pela separação, devido aos vínculos estabelecidos. Quando não tiverem relações íntimas e decidirem se separar, o processo será menos doloroso.
10. Você se sentirá melhor como pessoa.
Os adolescentes sexualmente ativos frequentemente perdem a autoestima e admitem viver com culpas. Quando decidem deixar de lado a intimidade física e viver castamente, sentem-se como novos e crescem como pessoas. Além disso, melhoram seu potencial intelectual, artístico e social. Com o sexo não se deve jogar. Quando alguém o pressionar dizendo: “Só te peço sexo uma vez e não insistirei mais”, uma boa resposta seria: “Isso é justamente o que me preocupa. Prefiro me conservar para alguém que vai me querer toda a minha vida”.
Por: Martha Morales
Fonte:http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=11910
Tesouro Espiritual
"Renuncie aos desejos e encontrará e encontrará o que seu coração deseja."
"Que felicidade o homem poder libertar-se de sua sensualidade! Isto não pode ser bem compreendido, a meu ver, senão por quem o experimentou. Só então se verá claramente como era miserável a escravidão em que se estava."
São João da Cruz
Tesouro Espiritual
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Nascimento de João Batista
Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.
São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho.
Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração. Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: "João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre".
O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”). Como nos ensinam as Sagradas Escirturas: "Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo" (Mateus 3,11).
Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa.
São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse. Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.
O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: "Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista" (Mateus 11,11).
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Descobrir no silêncio a Palavra
"Quem possui a palavra de Jesus, este em verdade, pode ouvir o seu silêncio, a fim de ser perfeito". Esta encantadora afirmação de Santo Inácio de Antioquia, Bispo e Mártir do século I, é cheia de profundo significado.
Estamos acostumados a buscar o Senhor na sua Palavra. Obviamente, Palavra do Senhor são as Escrituras . Mas, as palavras do Senhor para nós, de certo modo, é tudo quanto nos vai acontecendo e nos fazendo divisar a presença de Deus, que conduz a nossa vida. Isso é um grande passo: aprender a escutar o Senhor nas suas palavras...
Mas, há ainda um passo maior, mais perfeito: é quando não compreendemos, quando tudo parece sem sentido, noite fechada, quando tudo parece silêncio de Deus para nós... Quando, angustiados e quase sufocados, exclamamos: "Onde está Deus? Cristo meu, por que te escondes?" O silêncio de um fracasso, de uma doença absurda, de uma humilhação, de uma falta, de uma chaga moral... Também aí, é necessário aprender a escutar Aquele que nos fala na Palavra e nos fala no Silêncio: "Quem possui a palavra de Jesus, este em verdade, pode ouvir o seu silêncio, a fim de ser perfeito" - este o sentido da frase de Santo Inácio. Quando escreveu tal pérola preciosa, ele mesmo estava sendo levado para Roma por dez soldados, para ser jogado às feras. Ele, santo Bispo e Mártir de Cristo, foi perfeito, pois soube escutar o Senhor na Palavra e no tremendo Silêncio... Aliás, para isso escutamos tanto a Palavra do Senhor: para na hora do seu Silêncio aprendermos a ouvi-lo também aí...
Concede-nos, Cristo-Deus, esta graça! A ti a glória!
Fonte: http://costa_hs.blog.uol.com.br/arch2006-01-15_2006-01-21.html
Passos para a oração de meditação
1- DISPOR-SE
Esolho um texto bíblico. Defino a duração da oração. Busco um lugar tranquilo e agradável que ajude a me concentrar. Encontro uma bos posição corporal.
2- PREPARAR-SE
Faço silêncio interior e exterior. Respiro lentamente, suavemente. Tomo consiência de que estou na presença de Deus. Faço com devoção o sinal da cruz.
3- SITUAR-SE
Peço a Deus Nosso Senhor para que todos os meus desejos, pensamentos e sentimentos estejam voltados unicamente para o seu louvor e serviço. Peço a Graça que verdadeiramente desejo receber de Deus.
4- MEDITAR
Leio o texto devagar, saboreando as palavras que mais me "tocam". Reflito por que esta frase, palavra, idéia me chama a atenção. Converso com Deus como um amigo: falo, escuto, peço, louvo, pergunto, silêncio, seguindo os sentimentos experimentados na oração.
5- REVISAR
Recordo o meu encontro com Deus. Anoto o que foi mais importante na oração: o texto mais significativo (palavras, frases e imagens); os pensamentos predominantes; os sentimentos de consolação ou desolação; se houve apelos e como me senti diante deles.
Foto: http://www.vocacionesjesuitas.blogspot.com/
Tesouro Espiritual
"Os cristãos que entram num baile deixam o seu Anjo da Guarda na porta, e é um demônio que o substitui; portanto, logo passa a haver na sala tantos demônios quantos dançarinos."
Santo Cura de Ars
"Com nossos instintos a luta é raramente de igual para igual: ou nossos instintos nos governam ou nós governamos nossos instintos. Como é triste se deixar levar pêlos instintos! Um cristão é um nobre; ele deve, como um grande senhor, mandar em seus vassalos."
Santo Cura de Ars
Jesus é realmente fundamental. Sem Ele nada teria sentido!
Santo Inácio de Loyola
Olhe Mais:
Santo Cura de Ars,
Santo Inácio,
Tesouro Espiritual
José Cafasso
O santo de hoje nasceu em Castelnuevo, Itália, no ano de 1811, onde também nasceu o grande São João Bosco. José Cafasso, desde criança, sentiu-se chamado ao sacerdócio, que foi se tornando cada vez mais forte no decorrer de sua vida com Deus.
Assim, entrou para a formação sacerdotal e se tornou padre aos 23 anos, destacando-se no meio de tantos por seu amor aos pobres e zelo pela salvação das almas. Depois de comprovado e dedicado trabalho na Igreja de São Francisco em Turim, José assumiu, com toda sua bagagem de pregador, confessor e iluminado diretor espiritual, a função de reitor e formador de novos sacerdotes.
Dom Bosco foi um dos vocacionados que desfrutou das formações e aconselhamentos deste santo, pois como um sacerdote sintonizado ao coração do Cristo Pastor, sabia muito bem colocar sua cultura eclesiástica, dons e carismas a serviço da salvação do próximo.
Dentre tantos ofícios assumidos por este homem incansável, que foi para o Céu em 1860, despontou José Cafasso na evangelização dos condenados à forca, tanto assim que ficou conhecido com o "Santo da Forca".
Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php
terça-feira, 22 de junho de 2010
Fim do Ano Sacerdotal
Na palavra sacerdócio esconde-se a audácia de Deus que se serve de um pobre homem a fim de ser, através dele, presente para os homens e de agir a seu favor. Bento XVI na homilia da Missa que encerrou o Ano Sacerdotal
(11/6/2010) Deus cuida pessoalmente de mim, de nós, da humanidade. Os padres hão-de ser também pessoas que cuidam pessoalmente dos homens, tornando palpável esta preocupação e cuidado de Deus. - Reflexões de Bento XVI, na densa e intensa homilia da Missa de conclusão do Ano Sacerdotal, nesta solenidade do Coração de Jesus, na Praça de São Pedro. O Papa recordou que esta iniciativa se propunha ajudar a “compreender novamente a grandeza e a beleza do ministério sacerdotal”.
O sacerdócio não é simplesmente uma “função”, mas um sacramento – advertiu Bento XVI.
“Deus serve-se de um pobre homem a fim de ser, através dele, presente para os homens e de agir a seu favor. Esta audácia de Deus, que se confia ele próprio a seres humanos; que, embora conhecendo as nossas debilidades, retém homens capazes de agir e de estarem presentes em vez dele – esta audácia de Deus é a coisa verdadeiramente grande que se esconde na palavra sacerdócio”.
Com o Ano Sacerdotal – sublinhou o Papa – “ desejávamos reavivar a alegria pelo facto de Deus estar assim tão perto e gratidão pelo facto de Ele se confiar à nossa debilidade; pelo facto de Ele nos conduzir e manter dia após dia”. Era de esperar que este novo brilhar do sacerdócio não agradaria ao “inimigo”… E assim foi: precisamente neste ano de alegria para o sacramento do sacerdócio, vieram à luz os pecados de sacerdotes – sobretudo o abuso em relação aos pequenos, onde o sacerdócio como tarefa do desvelo de Deus a bem do homem se transforma no exacto contrário…
“Também nós pedimos insistentemente perdão a Deus e às pessoas envolvidas, ao mesmo tempo que queremos prometer fazer todo o possível para que tal abuso nunca mais volte a suceder”.
No final da celebração, Bento XVI saudou em diferentes línguas os padres presentes, vindos dos quatro cantos da terra. Esta a sua saudação em português:
“Queridos sacerdotes dos países de língua oficial portuguesa, dou graças a Deus pelo que sois e pelo que fazeis, recordando a todos que nada jamais substituirá o ministério dos sacerdotes na vida da Igreja. A exemplo e sob o patrocínio do Santo Cura d’Ars, perseverai na amizade de Deus e deixai que as vossas mãos e os vossos lábios continuem a ser as mãos e os lábios de Cristo, único Redentor da humanidade. Bem hajam!”
Fonte: http://www.radiovaticana.org/POR/Articolo.asp?c=400025
Oração de Santo Inácio
Tomai Senhor, e recebei
Toda minha liberdade,
A minha memória também.
O meu entendimento
E toda minha vontade.
Tudo que tenho e possuo,
Vós me destes com amor.
Todos os dons que me destes,
Com gratidão vos devolvo:
Disponde deles, Senhor,
Segundo vossa vontade.
Dai-me somente
O vosso amor, vossa graça.
Isto me basta,
Nada mais quero pedir.
Olhe Mais:
Exercícios espirituais,
Jesuítas,
Santo Inácio,
Tesouro Espiritual
A Árvore
VÓS SOIS ÁRVORES DE DEUS!
Vós sois como árvores! A vossa fé é como as raízes da árvore, que a ancoram no chão. Pode abalar-se um tornado, uma tempestade, mas a árvore não sairá do canto, pois estará firme no chão. Seja assim a vossa fé, que não se abale ou se acabe pelos golpes da vida que, aliás, estão aí para lhe testar. A vossa sabedoria é como o caule da árvore, que a faz crescer, e ficar cada vez mais perto do céu. Será a vossa sabedoria que lhe destacará, ou não, em meio de muitos: quanto maior é o caule da árvore, mais visível e destacada ela será em meio de uma floresta. Os frutos dessa árvore é o vosso trabalho, quanto maior, e mais gostoso mais apreciável será essa árvore. Enquanto que uma árvore que não é frutífera de nada serve a não ser para virar lenha, queimando no fogo até virar carvão! Assim sois vós, se não derem bons frutos queimarão nas chamas perpétuas.
Vosso carisma são as flores da árvore, quanto mais belas, exuberante, abundantes, mais querida e agraciável essa árvore será; tornando-se motivo de procura, e de beleza entre outras tantas. Não sejam brutos, pois o céu é como uma frágil taça de vinho, de fores brusco de mais com ela é capaz de quebrá-la e nunca mais repor inumerável quantidade de pedaços. A copa é a compreensão. Quanto maior a copa da árvore, mais provável de ela ter fruto; amimais farão dela casa, e pessoas, do dia de tempestade a farão de abrigo. Em quanto não saber acolher o outro, não saberá também acolher a Deus. A vossa obra é a semente da árvore. A semente gera uma nova árvore, pequeno compartimento vegetal que gera tão grandiosa árvore; assim é o vossa obra, aparentemente pequena, mas que gera uma tão bela surpresa!
Por fim a água que banha e alimenta essa árvore é a palavra de deus, sem ela tal árvore não terá raízes que a sustente, o caule será uma pequena rama, não dará flores, logo nem frutos ou sementes! Terá uma pequena copa, e logo será tragado e secará, morrendo. Cuidado, não se esqueçam de aguar a vós mesmos!
São Luiz Gonzaga
Considerado o "Patrono da Juventude", São Luiz Gonzaga nasceu no ano de 1568 na Corte de Castiglione. Recebeu por parte de sua mãe a formação cristã. Já seu pai o motivava a ser príncipe. Sua família tinha muitas posses, mas graças ao amor de Deus, Luiz, desde cedo, deixou-se possuir por esse amor.
Deixar-se amar por Deus é fonte de santidade.
Com dez anos de idade, na corte, frequentando aqueles meios, dava ali testemunho do Evangelho e se consagrou a Nossa Senhora. Ali descobriu seu chamado à vida religiosa e queria ser padre. Seu pai, ao saber disso, o levava para festas mundanas, tentando fazendo-o desistir da vocação.
Entrou para a Companhia de Jesus onde viveu durante seis anos.
Com pouco mais de 20 anos, faleceu de uma peste que havia se espalhado em Roma.
Deixar-se amar por Deus é fonte de santidade.
Com dez anos de idade, na corte, frequentando aqueles meios, dava ali testemunho do Evangelho e se consagrou a Nossa Senhora. Ali descobriu seu chamado à vida religiosa e queria ser padre. Seu pai, ao saber disso, o levava para festas mundanas, tentando fazendo-o desistir da vocação.
Entrou para a Companhia de Jesus onde viveu durante seis anos.
Com pouco mais de 20 anos, faleceu de uma peste que havia se espalhado em Roma.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Pio X
São Pio X (em italiano: Pio X, latim eclesiástico: Pius PP. X), OFS, nascido Giuseppe Melchiorre Sarto; Riese, 2 de Junho de 1835 — Roma, 20 de Agosto de 1914), foi o 257.º Papa. O seu pontificado decorreu de 4 de agosto de 1903 até à data da sua morte. Ficou conhecido como o "Papa da Eucaristia" e foi o primeiro Papa a ser canonizado desde Pio V (1566–72).
O seu lema era "Renovar todas as coisas em Cristo", expresso na sua encíclica Ad Diem Illum.Por esta razão, foi um defensor intransigente da ortodoxia doutrinária e governou a Igreja Católica com mão firme numa época em que esta enfrentava um laicismo muito forte e diversas tendências do modernismo, encarado por ele como a síntese de todas as heresias nos campos dos estudos bíblicos e teologia.
Pio X introduziu grandes reformas na liturgia e codificou a Doutrina da Igreja Católica, sempre num sentido tradicional e facilitou a participação popular na Eucaristia. Foi um Papa pastoral, encorajando estilos de vida que reflectissem os valores cristãos. Permitiu a prática da comunhão eucarística frequente e fomentou o acesso das crianças à Eucaristia quando da chegada à chamada idade da razão. Promoveu ainda o estudo do canto gregoriano e do catecismo (ele próprio foi autor de um catecismo, designado por Catecismo de São Pio X). Criou a Pontifícia Comissão Bíblica e colocou as bases do Código de Direito Canônico, promulgado em 1917 após a sua morte. Publicou 16 encíclicas.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Pio_X
Ser um Jovem Católico
Entende-se por católico, aquela pessoa que aderiu à religião Católica para o seguimento a Jesus Cristo. Ser católico não é só dizer que é, mas seguir com amor o que Ela – A Igreja – nos apresenta e nos propõe para um seguimento fiel a Jesus Cristo. Deve-se escutar sempre a Palavra de Deus e praticá-la, observar os mandamentos de Deus e da Igreja, servir e amar os irmãos, participar das pastorais e movimentos, celebrar os Sacramentos, especialmente a Eucaristia, Ápice da Vida da Igreja.
Ser católico não é fácil, menos ainda nos tempos modiernos. As críticas à Igreja e à Doutrina Católica são bastante, o protestantismo aumenta a cada dia, os fieis cada vez mais dispersados no mundo. Se para os mais experientes é difícil, quanto mais para um jovem, que sempre está em mudança, com sua garra e disposição, agitado, sempre em discernimento. Como ser um jovem católico ativo na Igreja?
Muitos têm uma pequena concepção que “a Igreja é pra gente velho”, mas não ver que hoje a maioria dos padres são jovens e que têm muitos jovens ativos na comunidade e são felizes por isso. A Igreja é rica em movimentos e pastorais, ou seja, em ministérios e vem investindo muito em como evangelizar a juventude. Hoje existe a PJ (pastoral da juventude), o EJC (Encontro de Jovens com Cristo), vários encontros para jovens, como, por exemplo o DNJ (Dia Nacional da Juventude), a Catequese, especialmente da Crisma, que são jovens os catequistas. A Igreja está aberta para a novas comunidades de vida e aliança e aos novos carismas.Hoje muitos jovens são participantes da Renovação Carismática Católica, que vem sendo uma grande ajuda na evangelização da juventude.
O jovem tem muitas opções para ser um católico fiel e ativo, basta ser incentivado, querer e ter responsabilidade. Ser um jovem católico nos proporciona novas conquistas, amizades, um bom relacionamento com o próximo e um grande amigo: DEUS. O jovem é bem querido na Igreja e é o futuro desta mesma Igreja. Por isso vamos aderir com amor a proposta da Igreja em seus ministérios diversos e servir a Deus na observância da Palavra, Eucaristia, Caridade e anunciar o Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida.
Fonte: http://jovemdefe.wordpress.com/2009/04/21/como-e-ser-um-jovem-catolico/
sábado, 19 de junho de 2010
Tesouro Espiritual
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Tesouro Espiritual
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Cântico das Criaturas
<Teus são o louvor, a glória, a honra
E toda a benção.
Só a ti, Altíssimo, são devidos;
E homem algum é digno
De te mencionar
Louvado sejas, meu Senhor
Com todas as tuas criaturas,
Especialmente o senhor irmão Sol,
Que clareia o dia
E com sua luz nos alumia.
E ele é belo e radiante
Com grande esplendor:
De ti, Altíssimo, é a imagem.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pela irmã Lua e as Estrelas,
Que no céu formaste as claras
E preciosas e belas.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Vento,
Pelo ar, ou nublado
Ou sereno, e todo o tempo,
Pelo qual às tuas criaturas dás sustento.
Louvado sejas, meu Senhor
Pela irmã Água,
Que é muito útil e humilde
E preciosa e casta.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pelo irmão Fogo
Pelo qual iluminas a noite,
E ele é belo e jucundo
E vigoroso e forte.
Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a mãe Terra,
Que nos sustenta e governa
E produz frutos diversos
E coloridas flores e ervas.
Louvado sejas, meu Senhor,
Pelos que perdoam por teu amor,
E suportam enfermidades e tribulações.
Bem-aventurados os que as sustentam em paz,
Que por Ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, meu Senhor,
Por nossa irmã a Morte corporal,
Da qual homem algum pode escapar.
Ai dos que morrerem em pecado mortal!
Felizes os que ela achar
Conformes à tua santíssima vontade,
Porque a morte segunda não lhes fará mal!
Louvai e bendizei ao meu Senhor,
E dai-lhe graças,
E servi-o com grande humildade.
São francisco de Assis
Alberto Hurtado
Luis Alberto Hurtado Cruchaga, S.J. (Viña del Mar, 22 de janeiro de 1901 — Santiago, 18 de agosto de 1952), conhecido como Padre Hurtado, foi um sacerdote jesuíta chileno, fundador do Lar de Cristo. Foi canonizado em 23 de outubro de 2005 pelo papa Bento XVI. No Chile, é considerado patrono dos trabalhadores e do sindicalismo.
Em Viña del Mar, Alberto Hurtado cursou o Colégio Santo Inácio, dos jesuítas. Em 1918 iniciou a faculdade de Direito na Pontifícia Universidade Católica do Chile, concluída em 1923. Após este curso, entrou para a Companhia de Jesus. Cursou teologia em Louvain, Bélgica, onde doutorou-se em Pedagogia.
Ao retornar ao Chile, em 1936, ensinou no Colégio Santo Inácio, no Pontifício Seminário de Santiago e na Universidade Católica. Possuía um profundo zelo apostólico para com a juventude e os mais pobres. Fundou o Lar de Cristo e a Ação Sindical e Econômica Chilena.
Em 1941 foi nomeado assessor da Ação Católica Juvenil. Seu empenho fez com que em três anos, os participantes aumentassem de 1.500 a 12.000 e seus grupos, de 60 a 600. Ao final deste período, renunciou a esta função e dedicou-se integralmente ao trabalho com os mais pobres. Fundou o Lar de Cristo, instituição que mantinha casas de acolhida para crianças, homens e mulheres, restituindo-lhes um ambiente de família. Posteriormente estas casas adquiriram outras funções, como reabilitação ou atividades de geração de renda.
Em 1947, fundou a Associação Sindical Chilena (ASICH), buscando uma associação sindical inspirada na Doutrina Social da Igreja.
Em 18 de agosto de 1952, faleceu vítima de um câncer no pâncreas.
O Padre Hurtado foi beatificado por João Paulo II em 16 de outubro de 1994 e canonizado por Bento XVI em 23 de outubro de 2005. A ele são atribuídos dois milagres: a recuperação de María Alicia Cabezas Urrutia, vítima de morte cerebral parcial, devido a três hemorragias cerebrais e infarto cerebral, e a recuperação de Vivianne Galleguillos Fuentes, também com problemas cerebrais devido a um acidente automobilístico.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Gianna Beretta Molla
Nasceu em Magenta perto de Milão em 4 de outubro de 1922.
Gianna era a décima de 13 filhos e foi educada por pais piedosos que a ensinaram que a vida era um grande presente de Deus para ser abraçado com graça. Conseqüentemente ela tinha uma forte esperança na Providencia Divina e estava confiante no poder das preces.
Como adolescente e como adulta ela foi membro da Sociedade São Vicente de Paulo e voluntária para trabalhar com os pobres e os idosos. Ao mesmo tempo ela diligentemente estudou e conseguiu se formar em medicina e cirurgia na Universidade de Pávia em 1949. No ano seguinte ela abriu uma clinica em Mesero perto de sua terra natal. Ela se especializou em pediatria na Universidade de Milão em 1952, e após ela deu especial atenção as mães, as crianças, aos idosos e aos pobres.
Giana via a medicina como um meio de servir ao Criador, assim ela aumentou seu generoso serviço para a Ação Católica.
Mas em oposição a maioria dos santos Gianna exibia uma verdadeira alegria para viver. Ela amava esquiar e o “trekking” nas montanhas. Alguns pensavam que tão boa cristã iria entrar para um convento, mas após varias reflexões ela viu que sua vocação era para o casamento e cooperando com Deus em “formar uma verdadeira família Cristã”.
Em 24 de setembro de 1955, ela casou-se com Pietro Molla na Basílica de São Martinho em Magenta, e ela tornou-se uma feliz esposa. Gianna não era uma santa comum. Ela alegremente abraçou o casamento e balanceou as suas obrigações como mulher de carreira, esposa e mãe. Em novembro 1956 ela se tornou mãe de Pierluigi , em dezembro de 1957 de Mariolina, e em julho de 1959 de Laura.
Em setembro de 1961, no segundo mês de gravidez ela descobriu que tinha um fibroma no útero. Era necessário uma cirurgia e ela estava, como médica, perfeitamente consciente dos riscos de continuar a sua gravidez mas ela pediu ao cirurgião para salvar o filho que ela carregava e deixou a si própria nas mãos de Deus. Ela passou os sete meses seguintes na alegria de seus afazeres de mãe e médica, mas contudo preocupada que o bebê em seu útero pudesse nascer com problemas e para prevenir isso, orou muito a Deus.
Alguns dias antes da criança nascer, embora confiante na Divina Providencia, ela estava decidida a dar sua vida para salvar a da criança. “Se você precisar decidir entre eu e a criança escolha a criança insistiu ela ao seu médico”.
Assim Gianna Emanuela nasceu na manhã de 21 de abril de 1962. Apesar de todos os esforços para salva-la, Santa Gianna veio a falecer uma semana depois, com horríveis dores.
Mas ela sempre dizia : “Jesus, Jesus eu te amo, eu te amo” e veio a falecer exclamando esta frase no dia 28 de abril. Ela tinha apenas 39 anos de idade.
Seu funeral foi ocasião de grande tristeza, fé e oração.
O seu corpo está no cemitério de Mesero perto de Magenta.
Ela foi beatificada em 24 de abril de 1994 e canonizada em 16 de maio de 2004 pelo Papa João Paulo II.
Tesouro Espiritual
“O Senhor não olha tanto a grandeza das nossas obras. Olha mais o amor com que são feitas” Santa Teresa D'Ávila
"Se quiser conhecer uma pessoa não observe o que ela faz, mas o que ela ama" - Santo Agostinho
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Santa tereza Ávila,
Santo Agostinho,
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terça-feira, 15 de junho de 2010
Tesouro Espiritual
"Tarde te amei, ó beleza tão antiga e tão nova!
Tarde demais eu te amei!
Eis que habitavas dentro de mim e eu te procurava do lado de fora!
Eu, disforme, lançava-me sobre as belas formas das tuas criaturas.
Estavas comigo, mas eu não estava contigo.
Retinham-me longe de ti as tuas criaturas, que não existiriam se em ti não existissem.
Tu me chamaste, e teu grito rompeu a minha surdez.
Fulguraste e brilhaste e tua luz afugentou a minha cegueira.
Espargiste tua fragrância e, respirando-a, suspirei por ti.
Tu me tocaste, e agora estou ardendo no desejo de tua paz... "
Santo Agostinho
Desejo de Perder-se em Deus
Tesouro Espiritual
D. Helder Câmara
Dom Hélder Pessoa Câmara OFS (Fortaleza, 7 de fevereiro de 1909 — Recife, 27 de agosto de 1999) foi um bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife. Foi um dos fundadores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e grande defensor dos direitos humanos durante o regime militar brasileiro. Pregava uma Igreja simples, voltada para os pobres e a não-violência. Por sua atuação, recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais. Foi o único brasileiro indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz.Décimo-primeiro filho de João Eduardo Torres Câmara Filho jornalista, crítico teatral e funcionário de uma firma comercial e da professora primária Adelaide Pessoa Câmara, desde cedo manifestou sua vocação para o sacerdócio.Ingressou no Seminário Diocesano de Fortaleza em 1923, o Seminário da Prainha, então sob direção dos padres lazaristas. Nesta instituição cursou o ginásio e concluiu os estudos de filosofia e teologia. Foi ordenado padre no dia 15 de agosto de 1931, em Fortaleza, aos 22 anos de idade, com autorização especial da Santa Sé, por não possuir a idade mínima exigida. No mesmo ano, fundou a Legião Cearense do Trabalho e em 1933, a Sindicalização Operária Feminina Católica, que congregava as lavadeiras, passadeiras e empregadas domésticas. Atuou na área da educação, participando de políticas governamentais do estado do Ceará na área da educação pública. Foi nomeado diretor do Departamento de Educação do Ceará. Para aprofundar seus estudos nesta área, foi transferido em 1936 para a cidade do Rio de Janeiro, então capital da república. Aí dedicou-se a atividades apostólicas. Foi Diretor Técnico do Ensino da Religião.
Neste período, sente-se atraído pela Ação Integralista Brasileira, que propunha o resgate dos valores de "Deus, Pátria e Família". Entretanto, afastou-se de qualquer compromisso político-partidário ao perceber as implicações ideológicas desta opção.
No Rio de Janeiro, teve como diretor espiritual o Pe. Leonel Franca, criador da primeira universidade católica do Brasil - a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. No período pós-guerra, fundou a Comissão Católica Nacional de Imigração, para apoio à imigração de refugiados.Seu primeiro título veio em 1969, de doutor honoris causa pela Universidade de Saint Louis, Estados Unidos. Este mesmo título foi-lhe conferido por diversas universidades brasileiras e estrangeiras: Bélgica, Suíça, Alemanha, Países Baixos, Itália, Canadá e Estados Unidos, alcançando um total de 32 títulos.
Foi intitulado Cidadão Honorário de 28 cidades brasileiras e da cidade de São Nicolau na Suíça e Rocamadour, na França.
Recebeu o Prêmio Martin Luther King, nos Estados Unidos e o Prêmio Popular da Paz, na Noruega e diversos outros prêmios internacionais. Foi indicado quatro vezes para o Prêmio Nobel da Paz. Em 1970, o então presidente da República Emílio Garrastazu Médici instruiu pessoalmente o embaixador brasileiro na Noruega para tentar impedir que este prêmio lhe fosse concedido.
Foi escolhido o brasileiro do século na categoria religião pela revista IstoÉ.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Especial:Pesquisar&search=dom+helder
segunda-feira, 14 de junho de 2010
A Igreja precisa de Santos!!!!
Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema,
ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar,
mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar
e que saibam namorar na pureza e castidade,
ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos,
Santos do século XXI
com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres
e as necessárias mudanças socias.
Precisamos de Santos que vivam no mundo
se santifiquem no mundo,
que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola
e comam hot dog, que usem jeans,
que sejam internautas, que escutem dis man.
Precisamos de Santos que amem a Eucaristia
e que não tenham vergonha de tomar um refri
ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema,
de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis,
abertos, normais, amigos, alegres,
companheiros.
" Precisamos de Santos que estejam no mundo;
e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo
mas que não sejam mundanos"
João Paulo II
Sejamos santos!
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João Paulo II,
Santidade,
Santos dos nossos tempos
João Paulo II
Karol Józef Wojtyla, conhecido como João Paulo II desde sua eleição para o papado, em Outubro de 1978, nasceu em Wadowice, uma pequena cidade 50 km. de Cracóvia, em 18 de maio de 1920. Foi o mais pequeno dos três filhos de Karol Wojtyla e Emilia Kaczorowska. Sua mãe morreu em 1929. Seu irmão mais velho Edmund (médico) morreu em 1932 e seu pai (oficial militar) em 1941. Sua irmã Olga morreu antes que ele nasceu.
Desde 1942, quando ele se sente a vocação ao sacerdócio, aulas de educação continuada do seminário clandestino de Cracóvia, liderada pelo Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Adam Stefan Sapieha. Ao mesmo tempo, foi um dos promotores do "Teatro rhapsodes", também clandestino.
Após a Segunda Guerra Mundial, ele continuou seus estudos no seminário maior de Cracóvia, uma vez mais aberto, e da Faculdade de Teologia da Universidade Jagiellonski, até a sua ordenação sacerdotal em Cracóvia, em 1 de novembro de 1946 mãos do Arcebispo Sapieha.
Ele foi enviado para Roma, onde, sob a direção do francês Dominicana, GARRIGOU Lagrange, em 1948 obteve um doutoramento em teologia com uma tese sobre o tema da fé nas obras de São João da Cruz (Doctrina de fide apud sanctum Ioannem a cruz). Naquele momento teve sua licença para exercer o ministério pastoral entre os imigrantes polacos da França, Bélgica e Holanda.
Em 1948, ele retornou à Polônia e foi vigário de diversas paróquias de Cracóvia e capelão da universidade até 1951, quando retomou seus estudos de filosofia e teologia. Apresentado em 1953 na Universidade Católica de Lublin uma tese intitulada "Avaliação da possibilidade de fundar uma ética católica sobre o sistema ético de Max Scheler". Mais tarde se tornou professor de Teologia Moral e Ética Social no seminário maior de Cracóvia e na Faculdade de Teologia de Lublin.
Em 4 de julho de 1958 por Pope Pius XII foi nomeado bispo titular de Cracóvia Olmi e Assistente. Recebeu ordenação episcopal em 28 de setembro de 1958 na Catedral Wawel (Cracóvia), nas mãos do Arcebispo Eugeniusz Baziak.
João Paulo II exerceu o seu ministério petrino com um incansável espírito missionário, dedicando toda a sua energia, impulsionado pela "Sollicitudo omnium ecclesiarum" aberto e caridade para toda a humanidade. Conduzido 104 viagens apostólicas fora da Itália, e 146, através do interior deste país. Além disso, como Bispo de Roma que ele visitou 317 das 333 paróquias romanas.
Mais do que todos os seus antecessores estavam com o povo de Deus e com os líderes das nações: mais de 17.600.000 peregrinos participaram na Geral 1166 Audiências realizadas às quartas-feiras. Esse número não inclui as outras audiências especiais e cerimônias religiosas [mais de 8 milhões de peregrinos durante o Grande Jubileu do ano 2000] e os milhões de fiéis que conheceu o Papa durante a visita pastoral feita na Itália e no resto do mundo. Devemos também lembrar as inúmeras personalidades governo com quem se reuniu durante 38 visitas oficiais e as 738 audiências ou encontros com chefes de Estado e 246 audiências e reuniões com os primeiros-ministros.
Seu amor para a juventude o levaram a iniciar em 1985 Jornadas Mundiais da Juventude. Nas 19 edições das Jornadas Mundiais da Juventude realizada em todo o seu pontificado, reuniu milhares de jovens ao redor do mundo. Além disso, a sua atenção para a família revelou o Encontro Mundial das Famílias, inaugurado por ele em 1994.
João Paulo II promoveu o diálogo com os judeus e com os representantes de outras religiões, apelando, em diversas ocasiões para reuniões oração pela paz, especialmente em Assis.
Sob a sua orientação, a igreja se aproximou do terceiro milénio e celebrou o Grande Jubileu do ano 2000, ao longo das linhas indicadas por ele na Carta Apostólica Tertio Millennio Adveniente, e depois veio para a nova época, que recebe as suas instruções na Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte, o que mostrou a forma como os fiéis das futuras tempo.
Cresceu significativamente, o Colégio dos Cardeais, criando 231 Cardeais (mais um "in pectore", cujo nome não foi tornado público antes de sua morte) 9 consistories. Além disso, convocou 6 reuniões plenárias do Colégio dos Cardeais.
Promulgado o Catecismo da Igreja Católica, à luz da revelação, autoritariamente interpretada pelo Concílio Vaticano II. Alterar o Código de Direito Canônico e do Código dos Cânones das Igrejas Orientais, e reorganizou a Cúria Romana.
João Paulo II morreu em 2 de abril de 2005, em 21,37, e concluiu no sábado, e tinha entrado no oitavo domingo de Páscoa e Divina Misericórdia.
A partir dessa noite até abril 8, o dia do funerais realizaram-se do falecido Pontífice, com mais de três milhões de peregrinos prestou homenagem ao Pope John Paul II, até 24 horas de fila para o acesso à basílica de San Pedro.
Em 28 de abril de Pope Benedict XVI desculpada tempo esperando cinco anos após a morte para começar a causa de beatificação e canonização de João Paulo II. O processo aberto oficialmente pelo Cardeal Camillo Ruini, vigário-geral para a diocese de Roma, em 28 de junho de 2005.
domingo, 13 de junho de 2010
"Teus pecados estão perdoados; Tua fé te salvou, vá em paz!"
Lucas 7,36-8,3
Então Jesus virou-se para a mulher e disse a Simão: “Estás vendo esta mulher? Quando entrei em tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos. 45Tu não me deste o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. 46Tu não derramaste óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume.
47Por esta razão, eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco, mostra pouco amor”
Neste 11º domingo do tempo comum Jesus revela três coisas importantes que nossa sociedade desvirtuou: o perdão, a fé a Paz. Um profeta, saberia quem era aquela melhor que se aproxima de Jesus, uma pecadora. Mas Jesus é o profeta por excelência! Ele não viu, ao deparar-se com essa mulher uma pecadora, viu uma mulher que precisava de perdão. E ele deu. Precisamos aprender com Jesus: Hoje quando vamos às praças não vemos jovens, vemos desocupados; não vemos moças, vemos fontes de prazer sexual; não vemos as coisas com olhos cristãos, vemos com olhos antecristãos. Em ves de vermos carências de graça, vemos fontes de pecado! Em vez de dizermos pormos nas mãos de Deus certos problemas sociais, nós condenamos do demônio e agimos como se não tivéssemos culpa alguma no mundo em que vivemos. Não podemos viver assim, devemos ser sinal de Misericórdia, Fé e paz. Ou somos tais sinais ou não aderimos verdadeiramente a Cristo Jesus.
Davi disse a Natã: “Pequei contra o Senhor 2º Samuel12,13
Natã foi sinal de misericórdia, Davi de Fé. Natã disse a Davi os pecados que outrora havia cometido e que devia de reconciliar com Deus. Isso é que é ser profeta! Tacar na cara do outro o que ela fez de errado, mas apontar soluções. Davi abaixou a cabeça e admitiu seu erros, pedindo o perdão de seus pecados. isso é fé!
"Não sou eu quem vivo, é Cristo quem vive em mim. Gálatas 2,20"
Bela esta profissão de fé de Paulo. Esta profissão é sinal de paz social. O que é paz pra você? É não ter problemas ou não enfrentar guerras, por menor que sejam? Não! A paz só pode acontecer através da aderência a Cristo. Ninguém é capaz de "fazer" paz, apenas deixar que Cristo aja na paz e no silêncio de nossos corações! Uma Santa semana cheia de perdão e fé!
Tesouro Espiritual
Infalível Criador, que dos tesouros da Vossa sabedoria, tiraste as hierarquias dos Anjos colocando-as com ordem admirável no céu; distribuístes o universo com encantável harmonia, Vós que sois a verdadeira fonte da luz e o princípio supremo da sabedoria, difundi sobre as trevas da minha mente o raio do esplendor, removendo as duplas trevas nas quais nasci: o pecado e a ignorância.
Vós que tornaste fecunda a língua das crianças, tornai erudita a minha língua e espalhai sobre os meus lábios a vossa bênção. Concede-me a acuracidade para entender, a capacidade de reter, a sutileza de relevar, a facilidade de aprender, a graça abundante de falar e de escrever. Ensina-me a começar, rege-me a continuar e perseverar até o término. Vós que sois verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
São Tomás de Aquino
sábado, 12 de junho de 2010
A Caminho da Santidade
Tesouro Espiritual
Do Evangelho fiz o meu tesouro mais precioso.
(Santa Terezinha)
“Onde estarão o passado e o futuro, se é verdade que existem”
(Santo Agostinho)
“Uma prova de que Deus esteja conosco não é o fato de que não venhamos a cair, mas que nos levantemos depois de cada queda.”
(Santa Teresa de Ávila)
“Quando rezamos, falamos com Deus. Quando lemos a Sagra Escritura, Deus fala conosco.” (Santo Isidoro)
“Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem sentir-se melhor e mais feliz.”
(Madre Teresa de Calcutá)
sexta-feira, 11 de junho de 2010
" Um Coração que se comove!"
Irmãos, 5bO amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado. 6Com efeito, quanto éramos ainda fracos, Cristo morreu pelos ímpios, no tempo marcado. 7Dificilmente alguém morrerá por um justo; por uma pessoa muito boa, talvez alguém se anime a morrer. 8Pois bem, a prova de que Deus nos ama é que Cristo morreu por nós, quando éramos ainda pecadores. 9Muito mais agora, que já estamos justificados pelo sangue de Cristo, seremos salvos da ira por ele. 10Quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com ele pela morte do seu Filho; quanto mais agora, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida! 11Ainda mais: Nós nos gloriamos em Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. É por ele que, já desde o tempo presente, recebemos a reconciliação.Romanos 5,5-11
Hoje a Igreja nos propõe a contemplação do mistério do coração de Jesus. E que mistério...!Se nós, que somos pecadores sabemos a beleza que é amar, imaginem quão belo não deve ser o amor no coração donde brota o amor?! Todos temos um coração, e ele bate, incansavelmente a espera de alguém que o console, de alguém que lhe dê paz. Nossos jovens encontram consolo nas coisas que não lhe dão paz. Só Jesus é a paz consoladora. Não uma paz que vem de fora pra dentro, mas uma paz que vai de dentro pra fora, parte do coração. Contemplar o coração de Deus é ver que só com o coração contempla-se a fé por inteira. E, para encerrar, permitam-me citar o Pequeno príncipe:
"Só se vê bem com o coração, pois o essencial é invisível aos olhos..."
Madre Teresa
“Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”.
Madre Teresa de Calcutá, também chamada Beata Teresa de Calcutá, cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu (Skopje, 26 de Agosto de 1910 — Calcutá, 5 de Setembro de 1997), foi uma missionária católica albanesa, nascida na República da Macedônia e naturalizada indiana, beatificada pela Igreja Católica em 2003. Considerada, por alguns, a missionária do século XX, fundou a congregação "Missionárias da Caridade", tornando-se conhecida ainda em vida pelo cognome de "Santa das sarjetas".
Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu em 26 de agosto de 1910, em Skopje, na Macedônia, filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz. Freqüentou uma escola não católica.
Aos 12 anos, ouviu um jesuíta que era missionário na Índia dizer: “Cada qual em sua vida deve seguir seu próprio caminho”. Tais palavras a impressionaram e se determinou a dar um sentido à sua vida, a entregar-se a serviço dos outros: fazer-se missionária. E já nesta idade procurou o referido jesuíta para saber como fazer isso, ao que o prudente homem respondeu que aguardasse a confirmação do tempo e da “voz de Deus”.
Seis anos mais tarde, cada vez mais convicta de sua vocação, solicitou a admissão na Congregação das Irmãs do Loreto que trabalhava em Bengala, mas teve primeiro de aprender a língua inglesa em Dublim. De Dublim foi enviada para a Índia em 1931 a fim de iniciar seu noviciado em Darjeeling no colégio das Irmãs de Calcutá.
No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa". A origem da escolha deste nome residiu no fato de ser em honra à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha.
De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de maio de 1937.
Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo.
Em 1946, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objetivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o sári, nas cores — justificou ela — "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria". Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.
Começou a sua atividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus.
No dia 21 de dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra.
Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controle do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários.
Servindo ao mundo
Ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se o "Lar dos Moribundos", em Kalighat.
Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc.
O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Templeton Prize, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.
Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga e falecida ela própria 6 dias antes, num acidente de automóvel em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. No dia 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa.
O seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora.
Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Jovem, Levanta-te! |Lucas7,14|
Após o longo período da Páscoa, este é o primeiro domingo do tempo Comum. Após vivermos e celebrarmos mistérios como a ressurreição, ascensão e pentecostes, além da santíssima trindade e do corpo de Cristo, a igreja nos propõe um olha a nós mesmos, em busca de uma simples resposta: Estou vivo ou morto? Minha alma vive, ou está morta? Uma pergunta simples e pessoal, o que me faz viver verdadeiramente? O que me faz sentir e admirar os mistérios cristãos?
Vivemos numa sociedade onde o conceito para vida é a aderência às drogas e aos vícios da morte. Corporalmente vivemos, mas a alma de nossa sociedade está morta. Quantos jovens se drogam? Quantos homens públicos roubam e desviam o dinheiro público, em vista do próprio bem?! Será que uma pessoa drogada vive plenamente? Será que o DOM DA VIDA está sendo utilizado da maneira como nos foi destinado? Não, infelizmente não vivemos mais. Não nos vestimos pelo nosso gosto, seguimos a moda. Não assistimos o que gostamos, apenas vemos o programa com mais ibope. Não lemos o que gostamos de ler, lemos o best-seller. mas Cristo vem nos mostrar que podemos sim sair desta situação de morte e viver plenamente segundo o amor de Deus.
"Elias tomou o menino, desceu com ele do aposento superior para o interior da casa, e entregou-o à sua mãe, dizendo: "Eis aqui o teu filho vivo"
1º Reis17,23
Elias é um profeta sensacional, e no qual todos nós, cristãos deveríamos nos espelhar. Elias nunca se conformou com os poderes opressores, nunca calou a boca quando tinha que falar e nunca desistiu da profecia. Perseguido, foi acolhido na casa de uma viúva. Seu filho morre, e ela fica muito triste. Isso até hoje acontece conosco: quantas mães não perdem seus filhos para as drogas? Para a Aids? Para a violência? numa briga de gangue, num tiroteio ou por tantas outras Mortes que nossa sociedade propõe?!
"Eu te ordeno, levanta-te!" Lc 7,14
Mas Jesus, assim como Elias não se conforma com a opressão social, com a morte social, ele não é um Deus de morte, ele é um Deus de Vida, e não admite, não concorda com a opressão, com a morte, ele quer a vida, quer a ressurreição. Nunca desista de rezar, de lutar contra as drogas, contra o crack, a maconha, o álcool, a violência. Todas estas coisas são sinais de morte, Jesus é sinal de vida, sinal de restauração, de vida. Sejamos cristãos como Elias, que ressuscita os mortos, que tira o rapaz das trevas (dragas, violência) e dá a luz a seus olhos, dá vida nova, Jesus.
"Quando, porém, aquele que me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça .se dignou revelar-me o seu Filho, para que eu o pregasse entre os pagãos, não consultei carne nem sangue" Galatas1, 15 e 16
Paulo em sua carta ao Gálatas admite sua péssima conduta antes de sua conversão e diz que tudo o que escreve é obra de Deus, não dele. Paulo é o melhor exemplo de uma pessoa que vivia na morte e,através do conhecimento íntimo com Jesus viveu para a vida plenamente. E Paulo conta o segredo de viver uma vida de Vida plena: Não ouvir as coisas da carna, mas coisas de Deus... Paulo dá ainda uma última pista importante para vivermos uma vida plena: somos escolhidos desde o ventre materno. Nascemos para a vida verdadeira, não para nos iludirmos com desejos e coisas da carne.
Bom Domingo, e uma santa semana! (10ª comum...!)
Beato Anchieta
Hoje a Igreja faz memória a um santo Jesuita, o primeiro missionário em terras brasileiras, José de Anchieta.
Nascido nas Ilhas Canárias, pertencente a uma grande família de 12 irmãos, o santo de hoje viveu no século XVI.
Por motivos de estudo, foi enviado para Coimbra – Portugal, local onde teve o primeiro contato com a Companhia de Jesus e com o testemunho de São Francisco Xavier.
Muitas coisas o levaram a discernir seu chamado à vida religiosa, e aos 17 anos diante de uma imagem de Nossa Senhora, ele fazia o seu compromisso de abandonar tudo e servir a Deus.
Anchieta entrou na Companhia de Jesus em 1551, fez um noviciado exigente, e mesmo com a saúde frágil fez os seus votos de castidade, pobreza e obediência, em 1553. Neste mesmo ano foi enviado para o Brasil, e chegando na Terra de Santa Cruz ele pôde evangelizar.
Ainda não era sacerdote. Estudava Filosofia, Teologia, e sempre evangelizando, dando aulas, indo ao encontro dos indígenas. Respeitava a cultura do povo, conheceu a língua Tupi-Guarani para melhor evangelizar.
Homem fiel à santa doutrina, à sua congregação e acima de tudo, fiel ao Espírito Santo.
Esteve em diversos lugares do Brasil, como São Paulo, Rio de janeiro, Espírito Santo, Bahia etc. Consumia-se na missão.
José de Anchieta é um modelo para todos os tempos, para uma nova evangelização no poder do Espírito Santo e com profundo respeito a quem nos acolhe, a quem é chamado também a ser inteiro de Jesus.
Bem-aventurado José de Anchieta, rogai por nós!
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