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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Então o Papa tinha razão?!

"Said No = Disse que Não"

UNIVERSIDADE HARVARD DÁ RAZÃO AO PAPA NA LUTA CONTRA AIDS

Estudo realizado a partir do caso do Zimbábue

ROMA, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Um estudo realizado pela Universidade Harvard deu razão à posição de Bento XVI sobre a AIDS, afirmando que um comportamento sexual responsável e a fidelidade ao próprio cônjuge foram fatores que determinaram uma drástica diminuição da epidemia no Zimbábue.
Quem explica, em sua última pesquisa, é Daniel Halperin, do Departamento de Saúde Global da População da universidade norte-americana, que, desde 1998, estuda as dinâmicas sociais que causam a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis nos países em vias de desenvolvimento.
Halperin usou dados estatísticos e análises sobre o estudo de campo, tais como entrevistas e focus group, o que lhe permitiu coletar depoimentos de pessoas que pertencem a grupos sociais mais desfavorecidos.
A tendência de dez anos é evidente: de 1997 a 2007, a taxa de infecção entre adultos diminuiu de 29% a 16%. Após sua pesquisa, Halperin não hesita em afirmar: a repentina e clara diminuição da incidência de AIDS se deve "à redução de comportamentos de risco, como sexo fora do casamento, com prostitutas e esporádico".
O estudo, publicado em PloSMedicine.org, foi financiado pela Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, da qual Halperin foi conselheiro, e pelo Fundo das Nações Unidas para a População e Desenvolvimento.
"Com este estudo, Halperin promove uma reflexão séria e honesta sobre as políticas até agora adotadas pelas principais agências de combate à AIDS nos países em desenvolvimento", afirma o jornal L'Osservatore Romano, ao dar a notícia, em sua edição de 26 de fevereiro.
Segundo o estudo, fica claro que a drástica mudança no comportamento sexual da população do Zimbábue "recebeu o apoio de programas de prevenção na mídia e de projetos educativos patrocinados pelas igrejas".
Poucos anos atrás, Halperin se perguntava como é possível que as políticas de prevenção "mais significativas tenham sido feitas até agora baseando-se em evidências extremamente fracas", ou seja, na ineficácia dos preservativos.
Em suma, segundo o estudo de Halperin, é necessário "ensinar a evitar a promiscuidade e promover a fidelidade", apoiando iniciativas que visem a construir na sociedade afetada pela AIDS uma nova cultura.
Como disse Bento XVI, é necessário promover uma "humanização da sexualidade".

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Catecismo 12 | O crescimento da Fé





94. Graças à assistência do Espírito Santo, a inteligência das realidades e das palavras do depósito da fé pode crescer na vida da Igreja:

– «Pela contemplação e pelo estudo dos crentes, que as meditam no seu coração» (60); e particularmente pela «investigação teológica, que aprofunda o conhecimento da verdade revelada» (61).

– «Pela inteligência interior das coisas espirituais que os crentes experimentam» (62); «Divina eloquia cum legente crescunt» – «As palavras divinas crescem com quem as lê» (63).

– «Pela pregação daqueles que receberam, com a sucessão episcopal, um carisma certo da verdade» (64).

95. «É claro, portanto, que a sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja, segundo um sapientíssimo desígnio de Deus, estão de tal maneira ligados e conjuntos, que nenhum pode subsistir sem os outros e, todos juntos, cada um a seu modo, sob a acção do mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas» (65).

Catecismo 11 | O sentido sobrenatural da Fé



91. Todos os fiéis participam na compreensão e na transmissão da verdade revelada. Todos receberam a unção do Espírito Santo que os instrui (57) e os conduz «à verdade total» (Jo 16, 13).

92. «A totalidade dos fiéis [...] não pode enganar-se na fé e manifesta esta sua propriedade peculiar por meio do sentir sobrenatural da fé do povo todo, quando, "desde os bispos até ao último dos fiéis leigos", exprime consenso universal em matéria de fé e costumes» (58).

93. «Com este sentido da fé, que se desperta e sustenta pela acção do Espírito de verdade, o povo de Deus, sob a direcção do sagrado Magistério [...] adere indefectivelmente à fé, uma vez por todas confiada aos santos; penetra-a mais profundamente com juízo acertado e aplica-a mais totalmente na vida» (59).

Catecismo 10 | Os Dogmas da Fé





88. O Magistério da Igreja faz pleno uso da autoridade que recebeu de Cristo quando define dogmas, isto é, quando propõe, dum modo que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável de fé, verdades contidas na Revelação divina ou quando propõe, de modo definitivo, verdades que tenham com elas um nexo necessário.

89. Existe uma ligação orgânica entre a nossa vida espiritual e os dogmas. Os dogmas são luzes no caminho da nossa fé: iluminam-no e tornam-no seguro. Por outro lado, se a nossa vida for recta, a nossa inteligência e nosso coração estarão abertos para acolher a luz dos dogmas da fé (54).

90. A interligação e a coerência dos dogmas podem encontrar-se no conjunto da revelação do mistério de Cristo (55). Convém lembrar que «existe uma ordem ou "hierarquia" das verdades da doutrina católica, já que o nexo delas com o fundamento da fé cristã é diferente» (56).

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Catecismo 09 | A Herança da Fé


A HERANÇA DA FÉ CONFIADA À TOTALIDADE DA IGREJA

84. O depósito da fé (49) («depositum fidei»), contido na Tradição sagrada e na Sagrada Escritura, foi confiado pelos Apóstolos ao conjunto da Igreja. «Apoiando-se nele, todo o povo santo persevera unido aos seus pastores na doutrina dos Apóstolos e na comunhão, na fracção do pão e na oração, de tal modo que, na conservação, actuação e profissão da fé transmitida, haja uma especial concordância dos pastores e dos fiéis» (50).

O MAGISTÉRIO DA IGREJA

85. «O encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus, escrita ou contida na Tradição, foi confiado só ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo (51), isto é, aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma.

86. «Todavia, este Magistério não está acima da Palavra de Deus, mas sim ao seu serviço, ensinando apenas o que foi transmitido, enquanto, por mandato divino e com a assistência do Espírito Santo, a ouve piamente, a guarda religiosamente e a expõe fielmente, haurindo deste depósito único da fé tudo quanto propõe à fé como divinamente revelado» (52).

87. Os fiéis, lembrando-se da palavra de Cristo aos Apóstolos: «Quem vos escuta escuta-me a Mim» (Lc 10, 16) (53), recebem com docilidade os ensinamentos e as directrizes que os seus pastores lhes dão, sob diferentes formas.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Bem Aventurado Francisco e Beata Jacinta


No ano de 1908, nasceu Francisco Marto. Em 1910, Jacinta Marto. Filhos de Olímpia de Jesus e Manuel Marto. Eles pertenciam a uma grande família; e eram os mais novos de nove irmãos.

A partir da primavera de 1916, a vida dos jovens santos portugueses sofreria uma grande transformação: as diversas aparições do Anjo de Portugal (o Anjo da Paz) na "Loca do Cabeço" e, depois, na "Cova da Iria". A partir de 13 de maio de 1917, Nossa Senhora apareceria por 6 vezes a eles.

O mistério da Santíssima Trindade, a Adoração ao Santíssimo Sacramento, a intercessão, o coração de Jesus e de Maria, a conversão, a penitência... Tudo isso e muito mais foi revelado a eles pelo Anjo e também por Nossa Senhora, a Virgem do Rosário.

Na segunda aparição, no mês de junho, Lúcia (irmã de Jacinta e Francisco) fez um pedido a Virgem do Rosário: que ela levasse os três para o Céu. Nossa Senhora respondeu-lhe: "Sim, mas Jacinta e Francisco levarei em breve". Os bem-aventurados vivenciaram e comunicaram a mensagem de Fátima. Esse fato não demorou muito. Em 4 de abril de 1919, Francisco, atingido pela grave gripe espanhola, foi uma das primeiras vítimas em Aljustrel. Suas últimas palavras foram: "Sofro para consolar Nosso Senhor. Daqui, vou para o céu".

Jacinta Marto, modelo de amor que acolhe, acolheu a dor na grave enfermidade, tendo até mesmo que fazer uma cirurgia sem anestesia. Tudo aceitou e ofereceu, como Nossa Senhora havia lhe ensinado, por amor a Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação aos ultrajes cometidos contra o coração imaculado da Virgem Maria. Por conta da mesma enfermidade que atingira Francisco, em 20 de fevereiro de 1920, ela partiu para a Glória.

No dia 13 de maio do ano 2000, o Papa João Paulo II esteve em Fátima, e do 'Altar do Mundo' beatificou Francisco e Jacinta, os mais jovens beatos cristãos não-mártires.

Beatos Francisco e Jacinta, rogai por nós!

Que fiz, que faço, que farei por ti, Senhor?


Muitos homens e mulheres encontraram no seguimento a Cristo a verdadeira libertação e o sentido para suas vidas: AMAR E SERVIR PARA A MAIOR GLORIA DE DEUS... leigos, padres, religiosas e religiosos, colocaram-se na fileira dos oprimidos, a fim de serem presença solidária, libertadora, profética e amiga. Tudo isso, pelo fato de terem tido a coragem de ouvir o que Deus tinha para lhes falar... hoje no dia do silêncio, somos chamados a contemplar as dores de tantos que deram suas vidas... somos chamados a contemplar as dores do Cristo, que caminha para sua cruz, por amor a nós!

Catecismo 08 | A Transmissão da Revelação Divina...


A TRANSMISSÃO DA REVELAÇÃO DIVINA

74. Deus «quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tm 2, 4), quer dizer, de Cristo Jesus (37). Por isso, é preciso que Cristo seja anunciado a todos os povos e a todos os homens, e que, assim a Revelação chegue aos confins do mundo:

Deus dispôs amorosamente que permanecesse íntegro e fosse transmitido a todas as gerações tudo quanto tinha revelado para salvação de todos os povos (38).

I. A Tradição apostólica

75. «Cristo Senhor, em quem toda a revelação do Deus altíssimo se consuma, tendo cumprido e promulgado pessoalmente o Evangelho antes prometido pelos profetas, mandou aos Apóstolos que o pregassem a todos, como fonte de toda a verdade salutar e de toda a disciplina de costumes, comunicando-lhes assim os dons divinos» (39).

A PREGAÇÃO APOSTÓLICA ...

76. A transmissão do Evangelho, segundo a ordem do Senhor, fez-se de duas maneiras:

– oralmente, «pelos Apóstolos, que, na sua pregação oral, exemplos e instituições, transmitiram aquilo que tinham recebido dos lábios, trato e obras de Cristo, e o que tinham aprendido por inspiração do Espírito Santo»;

– por escrito, «por aqueles apóstolos e varões apostólicos que, sob a inspiração do mesmo Espírito Santo, escreveram a mensagem da salvação» (40).

... CONTINUADA NA SUCESSÃO APOSTÓLICA

77. «Para que o Evangelho fosse perenemente conservado íntegro e vivo na Igreja, os Apóstolos deixaram os bispos como seus sucessores, "entregando-lhes o seu próprio ofício de magistério"» (41). Com efeito, «a pregação apostólica, que se exprime de modo especial nos livros inspirados, devia conservar-se, por uma sucessão ininterrupta, até à consumação dos tempos» (42).

78. Esta transmissão viva, realizada no Espírito Santo, denomina-se Tradição, enquanto distinta da Sagrada Escritura, embora estreitamente a ela ligada. Pela Tradição, «a Igreja, na sua doutrina, vida e culto, perpetua e transmite a todas as gerações tudo aquilo que ela é e tudo em que acredita» (43). «Afirmações dos santos Padres testemunham a presença vivificadora desta Tradição, cujas riquezas entram na prática e na vida da Igreja crente e orante» (44).

79. Assim, a comunicação que o Pai fez de Si próprio, pelo seu Verbo, no Espírito Santo, continua presente e activa na Igreja: «Deus, que outrora falou, dialoga sem interrupção com a esposa do seu amado Filho; e o Espírito Santo – por quem ressoa a voz do Evangelho na Igreja, e, pela Igreja, no mundo – introduz os crentes na verdade plena e faz com que a palavra de Cristo neles habite em toda a sua riqueza» (45).

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Mensagem do Pastor CF-2011



cfarquidiocesesorocaba.com

"Pois sabemos que a criação inteira geme e sofre as dores de parto até o presente" (Rm 8,22). O contexto dessa afirmação de São Paulo é a descrição da condição humana, marcada pelo pecado e, entretanto, salva pela graça de Cristo que introduz na experiência humana a força restauradora do Espírito Santo. A CF deste ano traz para nossa reflexão a preocupante situação de nosso planeta, nossa casa, que sofre os efeitos de uma exploração predatória de seus recursos naturais. A afirmação de Paulo ganha força nova diante do quadro que vivemos. São Paulo afirma que "a criação foi submetida à vaidade - não por seu querer, mas por vontade daquele que a submeteu - na esperança de ela também ser liberta da escravidão da corrupção para entrar na liberdade da glória dos filhos de Deus" (8,21-21).

O gemido da criação aparece hoje na deterioração do meio ambiente, conseqüência de uma exploração descuidada e, muitas vezes, gananciosa dos recursos do planeta, conforme haveremos de refletir nesta campanha da fraternidade. A quaresma é tempo de enfrentar com Jesus as grandes tentações que estão na raiz de todos os males nascidos das decisões humanas. O evangelho exige conversão da consciência individual e coletiva da humanidade, como nos lembrava Paulo VI na Exortação Apostólica "Evangelii nuntiandi". Sem esta conversão que penetre a cultura e se traduza em medidas globais de organização mais justa da atividade humana, em sua relação com a natureza, não será possível reverter o quadro dramático de destruição das condições de vida saudável em nosso planeta que se desenha no horizonte de nossa história. É tempo de conversão, conversão profunda que mude os costumes e gere políticas globais de defesa da vida em todas suas dimensões. É tempo de oração e de tomada de posição diante de uma cultura em que o consumismo desenfreado sustenta a ganância de um lucro que, em longo prazo, se transformará em irreparável prejuízo para toda humanidade. Dessa forma, convido a todos, cristãos e pessoas de boa vontade, a se empenharem na oração e na reflexão para que esta CF produza os efeitos de conversão que dela esperamos.

Tempo...


Onde estarão o passado e o futuro, se é verdade que existem?
Santo Agostinho

Por que celebrar o Ofício Divino?



A oração do ofício divino é um meio para a oração. Existem diversos e diferentes meios que podem nos ajudar a rezar e a qualificar a nossa oração. Sabe-se que a oração do ofício foi inspirada pelas primeiras comunidades cristãs, que se reuniam em torno da Palavra de Deus para cantar os salmos e proclamar o louvor de Deus. Essa oração é a própria oração de Jesus, que se prolonga e atualiza na Igreja.

“A maioria dos adolescentes e jovens buscam na espiritualidade respostas para as questões existenciais e para seu compromisso batismal na construção de uma sociedade com os valores do Reino de Deus. Na liturgia fazemos memória da Páscoa de Jesus, a Páscoa da vida. Na celebração do mistério pascal, a juventude recorda suas alegrias e tristezas, conquistas e desafios, desejos e frustrações. E assume o projeto de Jesus que é de Vida em abundância”. As Pastorais da Juventude (PJs), preocupadas em ligar compromisso político e mística, têm valorizado o Ofício Divino das Comunidades, reconhecendo nele importante referência de oração que abraça a tradição antiga da Igreja e a espiritualidade latina Americana. O Ofício Divino da Juventude assume ainda mais essa herança dos antepassados, numa linguagem adaptada às novas gerações sedentas de beber no manancial onde bebeu Jesus e as comunidades cristãs desde o início. (ODJ, pág.04)

Como Lassalistas incentivamos o uso do OdC e o OdJ, como instrumentos que nos permitem o encontro com o Sagrado, tanto de maneira pessoal como na vivência de comunidade.


Elementos e estrutura do ofício

Chegada

A oração comunitária, a oração do grupo, depende da qualidade de participação de cada pessoa. Por isso, é bom chegar antes do início do ofício, da oração. Preparar bem o ambiente com os símbolos necessários: velas, flores, bíblia, simbologia da realidade com qual está celebrando... Mas, sobretudo, preparar-se pessoalmente, fazendo um momento de silêncio e oração pessoal. Para tanto, pode-se utilizar músicas instrumentais, mantras.

Abertura

Os ofícios começam com versos bíblicos que nos ajudam a mergulhar na oração. São versos, frases Bíblicas que nos alertam, motivam e ajudam para este momento de encontro mais íntimo com os colegas, amigos... e com Deus. Pode-se, também, escolher cantos ou mantras que ajudam e convidam para entrar em oração.

Recordação da vida

A vida, os acontecimentos de cada dia, as pessoas, suas angústias e esperanças, suas tristezas e alegrias, as lembranças marcantes da história... São sinais de Deus.

Reservar um tempo para recordar a vida, partilhá-la com o próximo, lembranças e preocupações, é ajudar a tornar a oração verdadeira. Pois a oração não é separada de nossa vida; do nosso dia a dia.

É importante que a partilha seja feita em clima de espontaneidade. Quem anima pode perguntar: “O que aconteceu de importante nestes dias que gostaríamos de recordar?”, Há alguma lembrança, que os irmãos e irmãs gostariam de partilhar? Ou “Quais foram os fatos, os acontecimentos, as situações e as pessoas que marcaram nossas vidas nesta semana? Pode-se ao final, realçar as possíveis ligações entre os fatos e os sinais da presença de Deus.

Hino

O Hino no ofício é um canto diferente. Tem o objetivo de expressar de maneira poética e popular a relação do mistério pascal de Jesus, e ou do tempo litúrgico. O grupo tem a liberdade de escolher outros hinos, valorizando os “hinos da juventude”, os hinos da caminhada latino americana” e os “hinos da música popular brasileira”, sem perder o sentido de explicar o mistério celebrado.

Salmo

É um dos elementos centrais no Ofício Divino. São poemas, preces, cânticos,... que acompanham o povo de Deus a caminho da terra prometida e foram a oração de Jesus, de Maria, das primeiras comunidades cristãs. Podem trazer as alegrias, esperanças, o amor, a indignação, sofrimentos...

Leitura Bíblica

Em cada oração do ofício está prevista uma leitura bíblica. Pode-se escolher uma leitura breve ou a leitura do dia, que deverá ser lida na Bíblia. Outra sugestão é a de escolher leituras próprias para as festas e memórias dos santos e santas.

É importante, após a leitura do texto bíblico, tomar um tempo para fazer silêncio e repassar no coração o que ouvimos ao recordarmos as coisas da vida e ao escutarmos as Sagradas Escrituras. Após um tempo suficiente de silêncio, pode-se partilhar sentimentos, apelos, impressões, que a Palavra de Deus fez surgir em nós.

Quando a leitura é do evangelho costuma-se cantar um canto de aclamação antes e depois da leitura.


Meditação

Depois da leitura há um tempo para meditação, tempo de deixar a palavra entrar mais profundamente no coração e na alma, indo ao encontro com a nossa experiência de vida. Após esse tempo de silêncio pode-se realizar uma partilha de sentimentos, compromissos que a palavra fez surgir em nós.

Cânticos do Evangelho

Pela manhã, por antiga tradição, se canta o cântico de Zacarias (Lucas 1,68-79), ao despontar para nós o Sol da justiça; á tarde, o Cântico de Maria (Lucas 1,46-55), dando graças ao pai por sua manifestação na História; e à noite, o Cântico de Simeão (Lucas 2,19-32), na grata e serena alegria de quem viu a salvação acontecer.

Preces, Pai Nosso, Oração

Louvar, agradecer, pedir, interceder pelas pessoas é tarefa de cada comunidade cristã. Pode-se fazer às que já estão propostas no ofício, ou ainda, elaborar espontaneamente as preces. Ao final das preces, todos cantam, ou rezam, o Pai Nosso. Ao final do Pai Nosso, o(a) coordenador(a) pode confluir as preces com uma breve oração.

Benção

Nesse momento, pedimos a Deus que nos conceda a sua benção e a sua força na luta, do dia a dia, que continua. Poder-se-á recorrer a intercessão dos(as) Santos e Santas conhecidos(as) para que intercedam a Deus por nós. Os jovens gostam de terminar o ofício com um canto, uma ciranda ou abraço da paz.





sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A esposa, o sol da família

De uma Alocução a um grupo de recém-casados, de Pio XI, papa


(Discorsi e Radiomesaggi, 11mart. 1942: 3,385-390) (Séc.XX)


A esposa, o sol da família

A família tem o brilho de um sol que lhe é próprio: a esposa. Ouvi o que a Sagrada

Escritura afirma e sente a respeito dela: A graça da mulher dedicada é a delícia do

marido. Mulher santa e pudica é graça primorosa. Como o sol que se levanta nas

alturas do Senhor, assim o encanto da boa esposa na casa bem-ordenada (Eclo

26,16.19.21).

Realmente, a esposa e mãe é o sol da família. É sol por sua generosidade e dedicação,

pela disponibilidade constante e pela delicadeza e atenção em relação a tudo quanto

possa tornar agradável a vida do marido e dos filhos. Irradia luz e calor do espírito.

Costuma-se dizer que a vida de um casal será harmoniosa quando cada cônjuge, desde o

começo, procura não a sua felicidade, mas a do outro. Todavia, este nobre sentimento e

propósito, embora pertença a ambos, constitui principalmente uma virtude da mulher.

Por natureza, ela é dotada de sentimentos maternos e de uma sabedoria e prudência de

coração que a faz responder com alegria às contrariedades; quando ofendida, inspira

dignidade e respeito, à semelhança do sol que ao raiar alegra a manhã coberta pelo

nevoeiro e, quando se põe, tinge as nuvens com seus raios dourados.

A esposa é o sol da família pela limpidez do seu olhar e o calor da sua palavra. Com seu

olhar e sua palavra penetra suavemente nas almas, acalmando-as e conseguindo afastá-

las do tumulto das paixões. Traz o marido de volta à alegria do convívio familiar e lhe

restitui a boa disposição, depois de um dia de trabalho ininterrupto e muitas vezes

esgotante, seja nos escritórios ou no campo, ou ainda nas absorventes atividades do

comércio ou da indústria.

A esposa é o sol da família por sua natural eserena sinceridade, sua digna simplicidade,

seu distinto porte cristão; e ainda pela retidão do espírito, sem dissipação, e pela fina

compostura com que se apresenta, veste e adorna, mostrando-se ao mesmo tempo

reservada e amável.Sentimentos delicados, agradáveis expressões do rosto, silêncio e

sorriso sem malícia e um condescendente sinal de cabeça: tudo isso lhe dá a beleza de

uma flor rara mas simples que, ao desabrochar, se abre para receber e refletir as cores do

sol.

Ah, se pudésseis compreender como são profundos os sentimentos de amor e de

gratidão que desperta e grava no coração do pai e dos filhos, semelhante perfil de esposa

e de mãe!

Uma mulher forte, quem encontrará?


Uma mulher forte, quem a encontrará?
Ela vale muito mais do que as jóias.
Seu marido confia nela plenamente,
e não terá falta de recursos.
Ela lhe dá só alegria e nenhum desgosto,
todos os dias de sua vida.
Abre a boca com sabedoria,
e sua língua ensina com bondade.
Supervisiona o andamento da sua casa,
e não come o pão na ociosidade.
Seus filhos levantam-se para felicitá-la,
seu marido, para fazer-lhe elogios:
“Muitas mulheres são fortes,
tu, porém, a todas ultrapassas!”
O encanto é enganador e a beleza é passageira;
a mulher que teme ao Senhor, essa sim, merece louvor.
Proclamem o êxito de suas mãos,
e na praça louvem-na as suas obras!

Provérbios 31, 10-12.26-31

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Experiência de Deus [William, 34 | Botelhos, MG]

Meu nome é William Adriano da Silva, tenho 34 anos, solteiro, sou da cidade de Botelhos, sul de Minas Gerais. Trabalho como músico, dando aulas e tocando em casamentos e eventos. Também faço parte da RCC da minha paróquia, tocando e cantando, ora violão ora teclado. Ao falar de mim, e sobre minha experiência com Deus, é falar sobre como Deus me chamou. Toco desde os 15 anos, e pela música e pela convivência social que vivi por tocar e cantar... fui também influenciado pelas drogas e pela bebida. Distante da participação da Igreja, vivi dos 12 aos 21 anos sem me importar em ir à missa ou participar da comunidade. Passei por experiências danosas como fazer minha família sofrer, ser preso, viver sem perspectivas, entre outras coisas que não cabem neste pequeno mas significativo artigo.

Mas o que eu acho interessante foi que, pela mesma música que pelo meu convívio social me levou ao mundo das drogas, também foi por tocar e cantar que fui chamado pra participar da Igreja. Nessa época tinha 21 anos. Nunca fui rebelde ou anarquista, ao receber o convite, sem ter nenhuma ideia do que fosse tocar na Igreja, aceitei o chamado entusiasmado. Hoje ainda sou uma pessoa imperfeita e limitada, enfrento desafios, caio, me machuco e levanto, mas tenho Deus no meu coração. Tenho como vocação servir a Deus cantando e tocando, cada dia aprendendo uma nova lição.

Por fim, agradeço ao Elias pelo convite e pela oportunidade de não apenas falar um pouco de mim, mas falar um pouco do que cada um de nós já deve ter passado, de uma maneira ou de outra.

Abraços fraternos a todos!
William Adriano da Silva,

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Experiência de Deus [SABASTIÃO, 39 | LORENA, SP]

Sou catolico praticante, da Diocese de Lorena-sp, atuo na paroquia Nossa Senhora das Graças na equipe de leitores, paroquia Nossa Senhora da piedade-catedral na pascom e pastoral vocacional, e sou tambem membro voluntario do ministerio de leitores do santuario nacional de aparecida, e desenvolvo sendo seu criador um projeto de envagelização pela internet chamado “pelos caminhos com Cristo!”, já estamos em 54 paises e graças a deus em todo Brasil.
Deus tem feito coisas lindas em minha vida, já fui vocacionado em minha diocese em 2001, sempre ativo em minha igreja, e agora recebi a grata missão de evangelizar pela internet; hoje vejo a junvetude mais proxima de deus, vejo que os jovens estão procurando mais a Deus, tomo como exemplo as redes sociais da internet, são grandes on numeros de jovens que falam e testemunham em deus, confesso que há uns seis anos atras isso era bem menos, mas com satisfação vejo os jovens mudando esta realidade, de primeiro esta só sala de bate papo, hoje não, as redes sociais estão ai para mostrar o que relato, muitos são os jovens que me procuram para rezarmos os terço juntos todas as noites no twitter, facebook, orkut, msn, entre outros...
os jovens são o futuro da igreja sem duvida, por isso pedimos tanto e nos pdem que rezemos por novas vocações, sejam religiosas, sacerdotais, leigas, ou matrimoniais, mas todas voltadas a deus sempre. é real o crescente numero das pastorais da juventude em nossas dioceses, nos grupos de orações na renovação carismatica, os jovens hoje se preocupam mais com a saúde, dialogam mais sobre sexo com seus pais, isso é bom. trabalho na prefeitura de minha cidade na secretaria da saúde, e vejo que hoje menos jovens procuram o setor de dst para pegarem preservativos, caiu o indice de jovens com aids, mas temos que ficarmos mais alertas ao consumo de drogas, infelizmente essa é nossa realidade, acredito que nossos jovens não só rezarem, mas se forem ao encontro dos outros jovens que estejam perdidos no mundo digamos assim; podemos fazer muito e com deus tudo fica mais facil.
as tentações do mundo são muitas, não podemos simplesmente fechar os olhos e fazer de conta que não existem, existem sim, e temos que lutar contra isso, ser jovens e não só os jovens, mas todos nós, ou se me permitem, nós jovens em espirito e coração, temos que ser santos e lutar pela santidade, é facil? não é não! mas com oração, força de vontade, venceremos!
Hoje usa-se muito o termo jovens santos, jovens sarados!, ser santo no mundo de hoje não é fazer algo extraordinário, mas praticarmos as coisas simples da vida, honestidade, sincero, praticar o bem e a verdade, solidarios, ajudar o próximo, ou como costumo dizer “a vida é tão simples, nós é que complicamos às vezes; basta seguirmos o evangelho de nosso senhor Jesus, e o mais simples de tudo, seguir os mandamentos... Assim sejamos santos de alma e espirito e sarados de coração e mente.

Abre tua boca à palavra de Deus


Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Ambrósio, bispo


Esteja sempre em nosso coração e em nossos lábios a meditação da sabedoria! Proclame
a tua língua o direito, e a lei de Deus more em teu coração. Assim te diz a Escritura:
Falarás sobre eles assentado em casa, andando pelos caminhos, dormindo, levantando-
te. Falemos do Senhor Jesus, porque ele é a sabedoria e a palavra, pois é o Verbo de
Deus.
Também está escrito: Abre tua boca à palavra de Deus. Exala-a quem faz ressoar seus
ditos e medita suas palavras. Dele falemos sempre. Falamos sobre a sabedoria, é ele!
Falamos da virtude: é ele! Falamos de justiça, ainda é ele! Falamos de paz, é ele
também! Falamos sobre a verdade, a vida, a redenção, sempre ele!
Está escrito: Abre tua boca à palavra de Deus. Abre tu, ele fala. Por esta razão, diz
Davi: Ouvirei o que falará em mim o Senhor, e o próprio Filho de Deus: Abre tua boca,
eu a encherei. Nem todos, porém, como Salomão, podem alcançar a perfeição da
sabedoria. Nem todos, como Daniel. Em todos, no entanto, segundo suas possibilidades
se infunde o espírito da sabedoria, em todos os que são fiéis. Se crês, tens o espírito da
sabedoria. Por isso medita sempre, fala das realidades de Deus, sentado em casa.
Dizendo “casa”, podemos entender a Igreja; ou “casa”, o mais íntimo em nós, onde
falamos dentro de nós. Fala com prudência, para te livrares do pecado, não caias por
falar demais. Assentado, fala contigo mesmo como um juiz. Fala em caminho, não
fiques à toa nunca. Falas no caminho, se em Cristo falas, Cristo é o caminho. No
caminho fala a ti, fala a Cristo. Escuta de que modo lhe falarás: Quero que os homens
orem em todo lugar, levantando mãos puras, sem cólera nem disputas. Fala, ó homem,
dormindo, e que não te surpreenda o sono da morte. Ouve como falarás dormindo: Não
entregarei ao sono meus olhos e minhas pálpebras à sonolência, enquanto não
encontrar um lugar para o Senhor, uma tenda para o Deus de Jacó.

Quando te ergues ou te reergues fala-lhe para cumprir o que te foi ordenado. Ouve como
Cristo te desperta. Tua alma diz: A voz de meu irmão faz-me ouvir à porta e Cristo diz:
Abre-me, minha irmã esposa. Escuta como despertas a Cristo. Diz a alma: Eu vos
conjuro, filhas de Jerusalém, a despertar e ressuscitar a caridade. A caridade é Cristo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Os tesouros do Sorriso...


Sorria! Sorrir abre caminhos, desarma os mal-humorados, contamina. Mas sorria com a alma, não apenas com os lábios.
[Léa Waider]

Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem...



O Senhor viu que havia crescido a maldade do homem na terra, e como os projetos do seu coração tendiam sempre para o mal. 6Então o Senhor arrependeu-se de ter feito o homem na terra e ficou com o coração muito magoado, 7e disse: “Vou exterminar da face da terra o homem que criei; e com ele, os animais, os répteis e até as aves do céu, pois estou arrependido de os ter feito!”
[Gênesis 6, 5-7]


Queridos, estas palavras me comovem. Deus fez o mundo com tanto amor, tanta alegria, tanto carinho... Prova disto é o que está lá em Gênesis 1; "E Ele viu que o que havia feito era bom". Imagino quanto orgulho sentiu o Senhor ao ter terminado o mundo. Olhou, contemplou sua obra, cada coisinha, cada coisinha, tudo em harmonia, tudo nos conformes, tudo segundo seu amor... E Quando Ele modelou o homem! Quanta alegria não deve ter sentido?! Se nós, pobres mortais (caminhando na santidade, é claro), quando fazemos um gol vibramos, batemos no peito e dizemos "Fui Eu!" quando pintamos um quadro, ou fazemos alguma coisa nós ficamos orgulhosos de ter feito aquilo, imagine Deus, que fez tudo. E, lendo o capítlo 6 do livro das Origens fico muito triste. Somos criaturas de Deus, e como tal deveríamos no mínimo tratarmo-nos como tal, mas não, nossa cede de querer ser Deus nos levou à ruína. Mas nossa inquietude e nossos defeitos já sabemos e muito bem, o que me dichou pensativo hoje foi a tristeza de Deus. Nosso Deus! Sim, Ele que fez tudo com tanto carinho, tanto amor... viu uma de suas criaturas rebelar-se e destruir tudo o que Ele fez. Não foi só Adão, Eva e os patriarcas, somos nós! Todo dias entristecemos Nosso Deus. Nossa sorte é que Ele possui um coração diferente do nosso, um coração totalmente imerso de amor. Peço-lhes, caros leitores, que dêem a sua opinião desta semana sobre que maneiras nós entristecemos o coração de Nosso Deus, e como poderíamos ser melhores. Jovem deve ser Critico, a começar pela coisas de Jovens.

SER SANTO SEM DEIXAR DE SER JOVEM!


Estou ensaiando escrever esse texto já fazem alguns dias, na verdade ele estava pronto na minha cabeça mas enrolei para passar ele para o papel não sei se ele vai sair do jeito que imaginei.

Pensei muito sobre atitude, em tomar certas decisões, vi muitos jovens que se diziam católicos só até certo ponto, até onde convinha, católicos de boca somente. Também vi por ai jovens que se diziam católicos, participavam do grupo de oração, missa aos domingos e comunhão semanal que não tinham entusiasmo, o grupo vazio, ouvia uma lenga-lenga, falta de verdade nas pregações (até gente que mudava o tom de voz para pregar). Uma pregação vazia de tudo, algo sem conteúdo, sem espiritualidade, unção sem base em estudos. Uma cópia de pregadores conhecidos.
Resolvi me afastar, onde estão os jovens com sede de Deus, jovens que querem realmente saber mais para poder levar a apalavra e a verdadeira igreja aos jovens que não os conhecem? E eu até encontrei jovens tradicionais (que não aceitam a RCC e nem o Concilio Vaticano II), cheguei até a me animar mas eles vieram com a sua arrogância, se achando os donos da verdade, mas eu que cresci nos grupos de oração, dormindo enquanto minha mãe fazia vigilia, não posso negar sou fruto da RCC.
Jovens onde estão vocês, os jovens que são radicais, que não querem saber do mundo, que amam a Deus? Os grupos vazios e a oração, temos que colocar o joelho em terra e razar sim, adoração, viver o evangelho, MISSA, enquanto vermos os jovens acomodados na sua vidinha não vai acontecer a evangelização, coragem minha gente!!!!!!
Cadê a vontade de trazer mais almas para Deus? Cadê Deus sendo prioridade na sua vida? O sonho de ser santo, o sonho de ter a alegria que vem de Deus?
Vamos nos levantar jovens e viver uma vida sincera em Deus sem querer ser o sabe tudo, o já salvo, o santinho de cabeça quebrada, vamos marchar para o outro amando e tendo misericórdia, sede e sonho de evangelizar, e ter conhecimento, porque se não será uma pregação vazia para meia duzia de moscas.
Está mais que na hora de tomar uma atitude, ser jovem em Deus e para Deus. Jovem Deus tem um chamado pra você, basta você querer ouvir e confiar, não se engane nós precisamos dEele.
Sem medo, amando o outro, está na hora da juventude se levantar!

AUTOR: Liberdade de Jovem
Perfil: http://www.blogger.com/profile/04026391649400769391
Blog: http://jovem-livre.blogspot.com/

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

AGORA É A VEZ DE VOCÊS!



Amados leitores e fieis seguidores, Preciso agora da ajuda de cada um de vocês. O que se passa no coração de um jovem, que vive numa sociedade como a nossa? O que um jovem espera de um blog cujo o foco é Cristo (santidade...) e os Jovens? E o que, na sua concepção é um jovem santo? Este blog é feito por você, Jovem que Caminha na estrada da santidade! Comente, mande seu testemunho(para:santidadejovem@hotmail.com) E, concerteza seus texto, sua experiência com Deus, será postada aqui e ajudará a outros jovens na caminhada. Aqui já postei vários textos belíssimos de santos, santas, mas agora é a sua vez de escrever o Tesouro Espiritual! Este é um espaço de jovens descolados que amam, vivem, são felizes, vão à festas, tem amigos, vão ao cinema, usam a roupa da moda, mas que possuem um diferencial: São santos! Junte-se a nós, e difunda o evangelho de um modo que só nós jovens sabemos...

sábado, 12 de fevereiro de 2011


Quereis cantar louvores a Deus? Sede vós mesmos o canto que ides cantar. Vós sereis o seu maior louvor, se viverdes santamente

Tu, ó força de minha alma, entra dentro dela, ajusta-a a ti, para a teres e possuíres sem mancha nem ruga.

Que eu te conheça, ó conhecedor meu! Que eu também te conheça como sou conhecido!

[Santo Agostinho]

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Tesouros...


“Se queres seguir a Deus, deixa-O ir adiante. Não queiras que Ele te siga”
"Aqueles que pretendem encontrar a alegria fora de si, facilmente encontram o vazio".
"A verdade não é minha nem tua, para que possa ser tua e minha"
Santo Agostinho

Catecismo 07 | A revelação através da história...


II. As etapas da Revelação

DESDE A ORIGEM, DEUS DÁ-SE A CONHECER

54. «Deus, criando e conservando todas as coisas pelo Verbo, oferece aos homens um testemunho perene de Si mesmo nas coisas criadas, e, além disso, decidindo abrir o caminho da salvação sobrenatural, manifestou-se a Si mesmo, desde o princípio, aos nossos primeiros pais» (6). Convidou-os a uma comunhão íntima consigo, revestindo-os de uma graça e justiça resplandecentes.

55. Esta Revelação não foi interrompida pelo pecado dos nossos primeiros pais. Com efeito, Deus, «depois da sua queda, com a promessa de redenção, deu-lhes a esperança da salvação, e cuidou continuamente do género humano, para dar a vida eterna a todos aqueles que, perseverando na prática das boas obras, procuram a salvação»(7).

«E quando, por desobediência, perdeu a vossa amizade, não o abandonastes ao poder da morte [...] Repetidas vezes fizestes aliança com os homens (8)».

A ALIANÇA COM NOÉ

56. Desfeita a unidade do género humano pelo pecado, Deus procurou imediatamente, salvar a humanidade intervindo com cada uma das suas partes. A aliança com Noé, a seguir ao dilúvio (9), exprime o princípio da economia divina em relação às «nações», quer dizer, em relação aos homens reagrupados «por países e línguas, por famílias e nações» (Gn 10, 5) (10).

57. Esta ordem, ao mesmo tempo cósmica, social e religiosa da pluralidade das nações (11), destinava-se a limitar o orgulho duma humanidade decaída, que, unânime na sua perversidade (12), pretendia refazer por si mesma a própria unidade, à maneira de Babel (13). Mas, por causa do pecado (14), quer o politeísmo quer a idolatria da nação e do seu chefe são uma contínua ameaça de perversão pagã a esta economia provisória.

58. A aliança com Noé permanece em vigor enquanto durar o tempo das nações (15), até à proclamação universal do Evangelho. A Bíblia venera algumas grandes figuras das «nações», como «o justo Abel», o rei e sacerdote Melquisedec (16), figura de Cristo (17), ou os justos «Noé, Danel e Job» (Ez 14, 14). Deste modo, a Escritura exprime o alto grau de santidade que podem atingir os que vivem segundo a aliança de Noé, na expectativa de que Cristo «reúna, na unidade, todos os filhos de Deus dispersos» (Jo 11, 52).

DEUS ELEGE ABRAÃO

59. Para reunir a humanidade dispersa, Deus escolhe Abrão, chamando-o para «deixar a sua terra, a sua família e a casa de seu pai» (Gn 12, 1), para o fazer Abraão, quer dizer, «pai de um grande número de nações» (Gn 17, 5): «Em ti serão abençoadas todas as nações da Terra» (Gn 12, 3) (18).

60. O povo descendente de Abraão será o depositário da promessa feita aos patriarcas, o povo eleito (19), chamado a preparar a reunião, um dia, de todos os filhos de Deus na unidade da Igreja (20). Será o tronco em que serão enxertados os pagãos tornados crentes (21).

61. Os patriarcas, os profetas e outras personagens do Antigo Testamento foram, e serão sempre, venerados como santos em todas as tradições litúrgicas da Igreja.

DEUS FORMA O SEU POVO ISRAEL

62. Depois dos patriarcas, Deus formou Israel como seu povo, salvando-o da escravidão do Egipto. Concluiu com ele a aliança do Sinai e deu-lhe, por Moisés, a sua Lei, para que Israel O reconhecesse e O servisse como único Deus vivo e verdadeiro, Pai providente e justo Juiz, e vivesse na expectativa do Salvador prometido (22).

63. Israel é o povo sacerdotal de Deus (23), sobre o qual «foi invocado o Nome do Senhor» (Dt 28, 10). É o povo daqueles «a quem Deus falou em primeiro lugar»(24), o povo dos «irmãos mais velhos» na fé de Abraão (25).

64. Pelos profetas, Deus forma o seu povo na esperança da salvação, na expectativa duma aliança nova e eterna, destinada a todos os homens (26), e que será gravada nos corações (27). Os profetas anunciam uma redenção radical do povo de Deus, a purificação de todas as suas infidelidades (28), uma salvação que abrangerá todas as nações (29). Serão sobretudo os pobres e os humildes do Senhor (30) os portadores desta esperança. As mulheres santas como Sara, Rebeca, Raquel, Míriam, Débora, Ana, Judite e Ester conservaram viva a esperança da salvação de Israel. Maria é a imagem puríssima desta esperança (31).

Catecismo 06 | A revelação de Deus


I. Deus revela o seu «desígnio benevolente»

51. «Aprouve a Deus, na sua sabedoria e bondade, revelar-Se a Si mesmo e dar a conhecer o mistério da sua vontade, segundo o qual os homens, por meio de Cristo, Verbo encarnado, têm acesso ao Pai no Espírito Santo e se tomam participantes da natureza divina»(2).

52. Deus, que «habita numa luz inacessível» (1 Tm 6, 16), quer comunicar a sua própria vida divina aos homens que livremente criou, para fazer deles, no seu Filho único, filhos adoptivos (3). Revelando-Se a Si mesmo, Deus quer tornar os homens capazes de Lhe responderem, de O conhecerem e de O amarem, muito para além de tudo o que seriam capazes por si próprios.

53. O desígnio divino da Revelação realiza-se, ao mesmo tempo, «por meio de acções e palavras, intrinsecamente relacionadas entre si» (4) e esclarecendo-se mutuamente. Comporta uma particular «pedagogia divina»: Deus comunica-Se gradualmente ao homem e prepara-o, por etapas, para receber a Revelação sobrenatural que faz de Si próprio e que vai culminar na Pessoa e missão do Verbo encarnado, Jesus Cristo.

Santo Ireneu de Lião fala várias vezes desta pedagogia divina, sob a imagem da familiaridade mútua entre Deus e o homem: «O Verbo de Deus [...] habitou no homem e fez-Se Filho do Homem, para acostumar o homem a apreender Deus e Deus a habitar no homem, segundo o beneplácito do Pai» (5).

Sabedoria...


"Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência."
(Santo Agostinho)
"A sabedoria começa na reflexão."
(Sócrates)
"Para alcançar conhecimento, adicione coisas todo dia. Para alcançar sabedoria, elimine coisas todo dia."
(Lao Tsé)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Os tesouros do Amor...


"O amor é a asa veloz que Deus deu à alma para que ela voe até o céu."
Michelangelo
"Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos nela, corre por nossa conta."
Chico Xavier
"Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo."
Pitágoras
"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem."
Antoine de Saint-Exupéry

Tríduo da memória de Santa Escolástica Parte 3


"Pude mais pois Mais amei"
Santa Escolástica

Aslan e o Carlomano


"– Passei por muita grama e muitas flores e encontrei
saudáveis e deleitosas árvores de todos os tipos, até que, em um
lugarzinho estreito entre dois rochedos, avistei vindo ao meu
encontro um enorme Leão. Tinha a velocidade do avestruz e o
tamanho do elefante; sua cabeleira era como ouro puro e o
brilho de seu olhar como ouro quando arde na fornalha. Era
mais temível que a Montanha Ardente de Lagur, e sua belezasuperava tudo que há no mundo, mesmo a rosa em botão cuja
beleza supera a areia do deserto. Então prostrei-me aos seus
pés, pensando: “Esta é certamente a hora da minha morte, pois
o Leão (que é digno de toda a honra) bem saberá que, durante
toda a minha vida, tenho servido a Tash e não a ele. No entanto,
melhor é ver o Leão e depois morrer do que ser Tisroc do
mundo inteiro e viver sem nunca havê-lo encontrado.” Porém,
o glorioso ser inclinou a cabeça dourada e me tocou a testa com
a língua, dizendo: “Filho, sê bem-vindo!” Mas eu repliquei: “Ai
de mim, Senhor! Não sou filho teu, mas, sim, um servo de
Tash!” “Criança”, continuou ele, “todo o serviço que tens
prestado a Tash, eu o considero como serviço prestado a mim.”
Então, tão grande era o meu anseio por sabedoria e
conhecimento, que venci o temor e resolvi indagar o glorioso
ser: “Senhor, é verdade, então, como disse o macaco, que tu e
Tash sois um só?” O Leão deu um rugido tão forte que a terra
tremeu (sua ira, porém, não era contra mim), dizendo: “É
mentira! Não porque ele e eu sejamos um, mas por sermos o
oposto um do outro é que tomo para mim os serviços que tens
prestado a ele. Pois eu e ele somos tão diferentes, que nenhum
serviço que seja vil pode ser prestado a mim, e nada que não
seja vil pode ser feito para ele. Portanto, se qualquer homem
jurar em nome de Tash e guardar o juramento por amor a sua
palavra, na verdade jurou em meu nome, mesmo sem saber, e
eu é que o recompensarei. E se algum homem cometer alguma
crueldade em meu nome, então, embora tenha pronunciado o
nome de Aslam, é a Tash que está servindo, e é Tash quem
aceita suas obras. Compreendes isto, filho meu?” Eu respondi:
“Senhor, tu sabes o quanto eu compreendo.” E, constrangido
pela verdade, acrescentei: “Mesmo assim, tenho aspirado por
Tash todos os dias da minha vida.” “Amado”, falou o glorioso
ser, “não fora o teu anseio por mim, não terias aspirado tão
intensamente, nem por tanto tempo. Pois todos encontram o
que realmente procuram.”
retirado do capítulo"pra cima e avante" do livro A ULTIMA BATALHA de CS Lewis

E aí aconteceu uma coisa muito engraçada...



Eu, pessoalmente, sempre amei "As Crônicas de Nárnia" e tive a graça de ganhar a coleção no meu aniversário ano passado de três amigas minhas muito especiais, e Eses livros fizeram - e fazem - parte de minha vida, por isso fiz questão de tirarr destes livros alguns "tesouros" E Vejamos como é lindo...

“E aí aconteceu uma coisa muito engraçada. As crianças não tinham ouvido falar de Aslam, mas no momento em que o castor pronunciou o nome esse nome, todos se sentiram diferentes. Talvez isso já tenha acontecido a você em sonho, quando alguém lhe diz qualquer coisa que você não entende mas que, no sonho, parece ter um profundo significado – o qual pode transformar o sonho em pesadelo ou em algo maravilhoso, tão maravilhoso que você gostaria de sonhar sempre o mesmo sonho”
Retirado de AS CRÔNICAS DE NÁRNIA, O leão a feiticeira e o gurda-roupas